Uma festa para os livros e para a leitura
Feiras literárias valorizam a produção local e a diversidade de autorias, e promovem a leitura e a escrita, especialmente entre jovens.
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O planejamento docente é uma atividade essencial que busca apoiar no mapeamento e na definição dos objetos de ensino e aprendizagem esperados para sua turma, além de orientar a elaboração de percursos pedagógicos que dialoguem com os objetivos educacionais previstos.
Planejar o ano letivo significa preparar e organizar aulas, selecionar conteúdos pertinentes, escolher e adaptar metodologias de ensino, produzir materiais didáticos e criar estratégias de avaliação para mensurar o progresso de sua turma. Significa também abrir espaço para os imprevistos e correções de rota e, principalmente, manter uma escuta aberta junto às(aos) estudantes e acolher suas necessidades específicas.
É neste momento que você, professora e professor, tem a oportunidade de refletir sobre suas práticas de ensino, a partir de experiências prévias em sala de aula, para aprimorar seus gestos didáticos e engajar cada vez mais alunas e alunos na construção de seus processos de aprendizagem.
Com o propósito de apoiar suas reflexões sobre o planejamento docente, reunimos neste especial alguns conteúdos sobre o tema:
A sequência didática é uma metodologia de ensino que apoia a preparação de aulas e a organização de conteúdos para a sua turma, tendo em vista princípios como o resgate de conhecimentos prévios das(os) estudantes e a ampliação de repertório sobre o assunto abordado. Para saber mais, leia o texto Sequência didática: por que trilhar o caminho proposto, escrito por Sônia Madi e publicado na edição nº 23 da revista Na Ponta do Lápis.
No artigo Produção textual nos anos finais do Ensino Fundamental: a importância da avaliação diagnóstica para o planejamento docente, o professor Clecio Buzen mostra como a primeira produção textual de suas(seus) estudantes pode orientar a construção de um plano de trabalho que leve em conta a diversidade de saberes da turma e contemple os objetivos de aprendizagem esperados. Você também pode assistir à live do professor sobre esse mesmo tema no canal do Escrevendo o Futuro no YouTube.
O material A escrita de notícias: da avaliação diagnóstica à publicação do texto final, elaborado pela professora Ana Cláudia Fontana, apresenta uma sequência didática a partir da avaliação diagnóstica de textos produzidos por estudantes para planejar e orientar a escrita final de uma notícia.
Assista também ao Episódio 2: Abaixo-assinado: direito coletivo, da série de vídeos Pérolas da Imaculada, e inspire-se com o relato dessa professora sobre o dia em que decidiu abrir mão de seu planejamento para escutar o que afligia as(os) alunas(os).
O texto Driblando a falta de recursos, escrito em resposta à uma inquietação de uma professora dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio, traz dicas de como o planejamento docente pode contornar a falta de materiais de apoio no trabalho com gêneros textuais.
O artigo O trabalho do professor e seus gestos didáticos, escrito por Sandoval Nonato Gomes e publicado na edição nº 27 da revista Na Ponta do Lápis, traz reflexões sobre as várias maneiras possíveis de olhar o trabalho docente e pensar sobre ele a partir da relação de professoras(es) com suas turmas de estudantes e do exercício de conciliar as expectativas do que se planeja fazer com o calor das interações em sala de aula.
Leia ainda os artigos da professora Gina Vieira Para onde vão as “conversas que atrapalham as aulas”? e “Professora, eu desisti”: tarefeiras(os) ou agentes no processo pedagógico, quem são as nossas alunas e alunos?, publicados na seção Sala de Professoras, que refletem sobre a importância de abrir espaço para o diálogo com estudantes e a necessidade de reavaliar periodicamente metodologias e práticas pedagógicas para contribuir com o desenvolvimento integral de suas alunas e alunos.
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