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Reformulações e inovação serão a marca do Programa Escrevendo o Futuro em 2023

Marina Almeida

07 de agosto de 2023

Reformulações e inovação serão a marca do Programa Escrevendo o Futuro em 2023

As novidades incluem lançamentos de curso e podcast com especialistas em educação, além de reestruturação dos conteúdos do Portal 

Novas formações e cursos on-line, reestruturação do Portal, a criação de um podcast e de uma nova seção para dialogar diretamente com professoras e professores de Língua Portuguesa. Essas são algumas das muitas ações que o Programa Escrevendo o Futuro desenvolverá em 2023. 

Por trás de todas as mudanças, está a busca por garantir que o Programa esteja cada vez mais alinhado à sua proposta de valorizar as(os) docentes e uma prática reflexiva no ensino da Língua Portuguesa. O lançamento de dois cursos acontecerá no segundo semestre deste ano e vem reforçar esse objetivo. Com propostas práticas e de reflexão sobre o trabalho com a língua em sala de aula, ele acontecerá no formato on-line, será gratuito e terá inscrições semestrais. “Nossa aposta é trazer as(os) docentes para o centro da formação, valorizando o protagonismo, a autoria e a produção de conhecimento de professoras e professores na sua ação cotidiana”, explica Tereza. 

Outra novidade é a mudança na identidade visual do Programa. “Como as(os) leitoras(es) já devem estar notando nas redes sociais, no Portal e no boletim, o design das páginas deste ano traz novas cores, formas e personagens”, ressalta Tereza. Mas a principal inovação acontece em agosto, quando será (re)lançado o Portal Escrevendo o Futuro. Além de uma nova ‘cara’, todos os conteúdos do site serão reorganizados de modo a facilitar que as(os) docentes encontrem materiais de apoio ao seu planejamento, prática e formação. “A ideia é privilegiar os conteúdos mais importantes para o trabalho docente”, conta.

 

Em diálogo com as(os) docentes

No Portal, também será inaugurada uma nova seção, a “Sala de professoras”, que foi concebida como um espaço de diálogo entre as(os) educadoras(es) e três professoras com muita experiência no ensino de Língua Portuguesa. A partir de perguntas enviadas, as professoras vão conduzir discussões e propor caminhos para os desafios e angústias vividos pelas(os) docentes em sala de aula.

As questões das(os) educadores também irão guiar os debates do podcast que o programa irá lançar este ano. Num formato que permite discussões mais aprofundadas e, ao mesmo tempo, informais, o podcast receberá especialistas, docentes convidadas(os) e as três responsáveis pela Sala de professoras para refletir sobre o ensino e a aprendizagem de Língua Portuguesa nas escolas públicas brasileiras. Tereza ainda conta que, para definir os temas, as(os) professoras(es) que acompanham o Escrevendo o Futuro serão consultadas(os) pelo Portal e redes sociais, entre outros meios de comunicação.

Giselle Rocha, técnica do Programa, ainda ressalta a importância da parceria com os trios da Rede de Ancoragem este ano. “Formados por membros da Undime, do Consed e docentes de universidades públicas da região, as redes são fundamentais para a divulgação de nossas ações, garantindo que consigamos fazer com que o Programa chegue até as(os) professoras(es) de todas as regiões do Brasil”, destaca.

 

Aprimore sua prática

Para planejar o trabalho ao longo do ano que se inicia e aprimorar sua prática profissional, o Programa ainda conta com uma série de materiais e recursos disponíveis no Portal. Além da nova formação sobre escrita docente, as(os) educadoras(es) têm à sua disposição dois outros cursos on-line, gratuitos e com certificação, cujas inscrições serão abertas já no primeiro semestre do ano, em 17 de abril.

As diferentes maneiras de ler e trabalhar com o texto em sala de aula, os efeitos de sentido de recursos expressivos e a variação nos gêneros do discurso são alguns dos temas abordados no curso “Leitura vai, escrita vem: práticas em sala de aula”. Partindo de reflexões teóricas e sugestões práticas, ele ainda conta com ferramentas como os fóruns de discussão, que permitem a troca entre as(os) participantes.

Já o curso “Nas tramas do texto”, busca ajudar as(os) docentes a diagnosticar as dificuldades apresentadas nos textos das(os) suas(seus) estudantes e a elaborar estratégias de reescrita e aprimoramento textual. Ele ainda conta com recursos interativos e videoaulas.

“Aprender com a experiência de outras professoras e professores é uma parte importante da formação docente e muitos de nossos materiais são voltados para isso”, destaca Tereza. É o caso das seções Pergunte à Olímpia, que reflete sobre práticas de ensino da leitura e da escrita, e do Pérolas da Imaculada, que compartilha suas experiências e aprendizados ao longo de uma trajetória dedicada ao ensino da Língua Portuguesa. Além disso, o Portal traz diversos artigos que promovem a reflexão sobre a leitura, a escrita e o trabalho docente. É o caso do artigo “Produção textual nos anos finais do Ensino Fundamental: a importância da avaliação diagnóstica para o planejamento docente”, do professor Clecio Bunzen, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que acaba de ser publicado.

Já os Relatos de prática são textos de outras(os) professoras(es) que mostram as dificuldades, soluções e aprendizados dessas(es) profissionais no trabalho com a produção de gênero textuais em sala de aula. A riqueza de experiências e a diversidade de contextos e regiões são pontos fortes desse material.

 

Planeje sua aula

Para conteúdos mais voltados para a prática da sala de aula, as(os) professoras(es) ainda podem recorrer aos Cadernos Docentes, que são compostos por orientações para o trabalho com os gêneros na escola, sugestões de atividades para serem realizadas com as(os) estudantes, e coletânea de textos para ampliar o repertório nos respectivos gêneros. Alinhados às competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), eles estão organizados por cinco gêneros: Poema, Memórias literárias, Crônica, Artigo de opinião e Documentário. Os cadernos podem ser acessados on-line ou ser baixados em PDF gratuitamente.

Já as Sequências Didáticas trazem sugestões de como abordar diversos temas e gêneros textuais em sala de aula: escrita de notícias, linguagem inclusiva, literatura LGBTQIA+ foram algumas das temáticas abordadas recentemente. Esse material se destaca por propor um caminho para o trabalho de sala de aula: da sensibilização das(os) estudantes para o tema, à reflexão e proposta de atividades diversas, além de reunir referências para a(o) professora(or) conhecer melhor o assunto e adaptá-lo às necessidades de sua turma.

Por fim, para trazer as questões étnico-raciais para o planejamento das aulas e para o cotidiano do trabalho, ainda vale a pena conferir a última edição da revista Na Ponta do Lápis, “sonhar um sonho tão bonito - como repensar as questões étnico-raciais na educação”. Com participação de importantes nomes da literatura negra, a edição conta com uma entrevista com o escritor Jeferson Tenório e com um poema de Nei Lopes. No artigo da seção “Óculos de Leitura”, Maria Nilda de Carvalho Mota (Dinha), traça um paralelo entre o texto de Nei Lopes e o “Poema do futuro cidadão”, do moçambicano José Craveirinha. A revista ainda conta com artigos sobre as bibliotecas comunitárias de periferia, sobre a relação entre evasão, indisciplina e racismo estrutural e sobre o trabalho com podcast na aula de Língua Portuguesa.

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