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Pergunte a Olímpia

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Olá, professor e professora!

Meu nome é Olímpia e também sou educadora. Neste espaço, quero conversar com você sobre as práticas de ensino da leitura e da escrita. A cada mês, eu enfoco um novo tema em minhas colunas.

A proposta é que essa prosa virtual aconteça a partir das suas dúvidas, que podem ser deixadas no espaço reservado para comentários de cada texto. Lembre-se de incluir seu nome, cidade e UF, bem como seu contexto de trabalho, o ano escolar da sua turma, a dificuldade apresentada e, por fim, sua dúvida. Assim, terei mais elementos para sugerir possibilidades de trabalho.

A sua questão pode ser a minha, que já se torna nossa e de tantos outros(as) internautas conectados(as). É dessa forma que a construção do conhecimento em rede se estabelece!

Confira, abaixo, as colunas já escritas e aproveite para deixar sua dúvida! Ela pode ser o tema de minha próxima coluna!

Um abraço carinhoso, muito obrigada e até já,

Olímpia

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Autor Profª Olímpia
Pergunta:

Na conversa dessa semana, Olímpia nos ensina boas praticas que definem o gênero memória literária.

 

Queridos Educadores

 

Há 15 dias, lancei uma Enquete na nossa seção, ainda aberta para participação, com o objetivo de promover a produção de textos, de acordo com os maiores interesses e necessidades de vocês, pensando nos 4 “gêneros olímpicos”.

 

Na semana passada, conversamos sobre o assunto mais votado: dicas para a construção de argumentos, em artigos de opinião. Agora é a vez do gênero memórias literárias, com o foco no aprimoramento de recursos literários.

 

Vale esclarecer que continuarei seguindo a organização do texto da semana passada, quando apresentei dicas bem práticas para as ações em sala de aula. Dessa forma entendo que poderei chegar bem pertinho das demandas de vocês, favorecendo uma atuação mais rápida e propositiva!

 

Vamos lá? Eis os principais itens para nossa reflexão, considerando o caminho já percorrido, em função das propostas do Caderno Virtual “Se bem me lembro...”, na tentativa de retomar alguns aspectos que cercam a reescrita dos textos:

 

-       Histórias de vida e do lugar = quando lemos os textos do gênero, por vezes percebemos que houve uma busca por retratar muitas passagens da vida da pessoa entrevistada, de modo que a produção acaba por pouco ou nada enfatizar a relação entre as histórias de vida (do entrevistado) e do lugar. Assim, ainda antes de “olhar mais de perto” para os recursos literários, é preciso rever os textos e discutir com a turma o quanto as sequências narrativas estão atreladas às revelações sobre a história e transformações do lugar, com o passar do tempo;

 

-       Colocar-se como “leitor inquieto”, diante do texto já produzido = conhecem aqueles alunos que tudo querem saber? Então, é desse leitor que falamos agora, pois ele precisará questionar as ideias de texto, na tentativa de estranhar fatos, querer saber mais, tentar captar e experimentar sensações, gostos e cheiros. Dito de outro modo, um leitor que, ao se deparar com uma cena de travessura, por exemplo,  irá perguntar: mas o que ele(a) sentiu? Como era esse lugar? Como esse cenário está agora? Assim abrirá caminho para que as interrogações sejam “respondidas” no texto, de modo a retratar e detalhar aspectos ainda não ou pouco presentes. Uma opção é realizar o trabalho em duplas, com a troca dos textos, a fim de promover o olhar para o texto do outro, buscando o aprimoramento. Vocês podem também realizar uma reescrita coletiva, como “aquecimento” ao trabalho e, em um segundo momento, dividir a turma em duplas;

 

-       A combinação de sequências narrativas e descritivas = para auxiliar no trabalho com os recursos literários, valerá a pena investigar de que modo os dois tipos de textos presentes no gênero memórias literárias (narrativo e descritivo) estão presentes. É comum encontrarmos textos com um significativo movimento de relato de fatos vividos, mas que permanecem sem a literalidade necessária, ou seja, cenas cotidianas tomam a produção escrita, sem que o aluno-autor tenha parado para “transformar” o cotidiano em literário. Um exemplo de um trechinho de texto, contrastando versões: “Então, casamos e vivemos juntos há 40 anos” (simples relato); ao invés de “Lembro-me do dia em que nos casamos... Foi como se o céu tivesse se pintado de um azul intenso e único apenas para nos abençoar e inundar de paz e harmonia um dos momentos mais felizes de minha vida. E é assim que continuamos vivendo, há 40 anos: lutando diariamente pelo mesmo céu azul, afastando tempestades ou deixando-as passar, com paciência e muito amor” (texto literário). Ficou claro? Sugiro que vocês invistam na investigação sobre a combinação de uma sequência narrativa a uma descritiva, para auxiliar a construção desse “tom literário” no texto;

 

-        Estudo das figuras de linguagem = como bem sabemos, o emprego de recursos linguísticos - como as figuras de linguagem, que nos trazem referências a imagens, sensações, expressões de outras épocas, etc - muito contribuem para a construção desse “tom literário”, favorecendo a integração entre real e ficcional no texto de memórias literárias. Assim, apostem nas oficinas do Caderno Virtual e nos Jogos Virtuais, pois tenho certeza de que os efeitos serão muito positivos!

 

Para terminar, seguem variadas dicas para (re)leitura, no intuito de clarear essas e outras questões que cercam as memórias literárias:

 

-       Caderno Virtual “Se bem me lembro...”, com destaque aos Jogos Virtuais; 

-       Especial do Gênero Memórias Literárias; 

-       Especial sobre Avaliação de textos;

-       Texto “O gênero memórias literárias”; 

-       Texto “O papel do outro nos escritos de memórias” (NPL, no. 16); 

-       Pauta de formação “para ajudar a memória”; 

-       Texto “Avaliando memórias literárias”, de Ana Maria Costa de Araújo Lima (NPL, no. 24); 

-       Percurso Formativo: aprimoramento de textos.
 

Um excelente trabalho a todos!

Beijo carinhoso, muito obrigada e até já,
Olímpia

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