Lendo mulheres: a literatura de autoria feminina nas salas de aula
formação leitora, ensino de literatura, literatura de autoria feminina, literaturas e identidades
Olá, professor e professora!
Meu nome é Olímpia e também sou educadora. Neste espaço, quero conversar com você sobre as práticas de ensino da leitura e da escrita. A cada mês, eu enfoco um novo tema em minhas colunas.
A proposta é que essa prosa virtual aconteça a partir das suas dúvidas, que podem ser deixadas no espaço reservado para comentários de cada texto. Lembre-se de incluir seu nome, cidade e UF, bem como seu contexto de trabalho, o ano escolar da sua turma, a dificuldade apresentada e, por fim, sua dúvida. Assim, terei mais elementos para sugerir possibilidades de trabalho.
A sua questão pode ser a minha, que já se torna nossa e de tantos outros(as) internautas conectados(as). É dessa forma que a construção do conhecimento em rede se estabelece!
Confira, abaixo, as colunas já escritas e aproveite para deixar sua dúvida! Ela pode ser o tema de minha próxima coluna!
Um abraço carinhoso, muito obrigada e até já,
Olímpia
Prosseguindo na temática da avaliação diagnóstica, Olímpia ressalta a importância da articulação da leitura e da escrita para a produção textual, que será o foco da próxima live.
Com a nossa última prosa, por meio da publicação “Avaliação e o processo de aprendizagem”, pudemos refletir sobre a questão da recomposição das aprendizagens, destacando a relação entre as avaliações diagnóstica e formativa, com vistas ao trabalho mais certeiro e ajustado às necessidades de cada estudante, em cada turma.
Como sabem, a temática da avaliação requer um investimento prolongado, sistemático e bem orientado, de forma a promover a leitura mais fiel possível dos saberes e não saberes presentes na sala de aula para, assim, promover experiências didáticas capazes de gerar a construção do conhecimento e os avanços na aprendizagem.
Tal qual afirma Lívia Suassuna, em entrevista concedida à revista Na Ponta do Lápis (2014), “A prática de avaliação deve ser discursiva. O diálogo precisa ocorrer o tempo todo: professor-aluno, alunos entre si, aluno com o conhecimento. O professor precisa olhar, analisar o que a(o) aluna(o) está dizendo, o discurso que traz para a escrita. Essa é uma construção processual”.
Tomar a prática avaliativa a partir desse enfoque discursivo implica, entre outros aspectos, “ajustar os óculos” docentes na direção de um trabalho que envolve tempo para leitura, reflexão, organização e reconstrução.
Por vezes, as práticas de leitura e de produção acontecem de forma fragmentada na escola, sem que se considerem e se valorizem reflexões decisivas para que a(o) estudante possa caminhar da leitura à produção textual.
Nesse sentido, a busca pelos saberes já internalizados pela turma passa a ganhar ainda maior relevância, uma vez que as propostas didáticas precisam ampliar vivências e favorecer um olhar articulado para as práticas de linguagem.
Um exemplo: se pensarmos nas práticas de leitura/escuta e de produção de textos, dois dos eixos de trabalho previstos na BNCC, veremos o quanto as experiências de leitura e de escuta mobilizam conhecimentos postos em cena nas situações de produção de textos, sejam eles escritos ou multissemióticos.
Esse investimento fortalece muito a experiência didática, ao tomarmos como referência gêneros discursivos convocados por situações significativas e situadas de produção. Como ressalta Lívia Suassuna, “cada vez mais a escola precisa se aproximar da prática social de escrita, investir em textos que mobilizam para a ação social, comovam, toquem, reconstruam, sejam referência. (...) Diversificar as situações, retomar questões, fazer juntos, propor trabalho em duplas, ajudar o processo de produção. Observa-se um cuidado com o destinatário, a definição do gênero, delimitando um pouco mais a situação de produção, buscando a clareza no que e como escrever”.
Pela introdução feita até aqui, já é possível perceber como a discussão sobre avaliação diagnóstica da produção escrita e vivências contextualizadas e pensadas pela articulação de práticas de linguagem exigem “fôlego reflexivo”?
Pensando nisso, a equipe do Programa Escrevendo o Futuro resolveu abrir mais um espaço para troca e, certamente, para a ampliação de dizeres: trata-se de uma nova live, a ser realizada no dia 22 de setembro de 2022, quinta-feira, das 17h às 18h, com transmissão pelo nosso canal do YouTube.
Nessa oportunidade, serão tratadas questões aqui apenas anunciadas, com destaque ao trabalho docente com práticas de leitura e de produção de textos, de modo a fomentar os exercícios da análise textual docente e da autoria dos(as) estudantes.
A nossa convidada será a profa. dra. Márcia Mendonça (Unicamp), e a live contará com a mediação de Patrícia Calheta (colaboradora do Programa).
Para quem ficou curiosa(o), seguem duas produções da profa. Márcia que, certamente, farão todas(os) correrem para participar do encontro virtual:
Live - Práticas de análise linguística/semiótica: reflexões a partir da BNCC
Texto no livro - Avaliação em língua portuguesa: contribuições para a prática pedagógica
E, por fim, pra quem já tem uma pergunta para nossa convidada, peço a gentileza que publiquem uma mensagem no mural abaixo. Assim, saberemos juntas(os) o que ela tem a dizer, certo?
Um abraço carinhoso a cada uma(um) de vocês, obrigada e até já,
Olímpia
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