Volta às aulas: a importância do planejamento docente
planejamento de aula, planejamento docente, sequência didática, gestos didáticos
Olímpia aborda a importância da avaliação formativa no processo da recomposição das aprendizagens dos(das) estudantes e compartilha algumas iniciativas que podem inspirar os(as) professores(as).
Neste mês de férias e de merecido descanso, entendo ser importante recuperar as discussões firmadas por aqui, no intuito de revisitar questões e fomentar futuras reflexões alinhadas ao fazer pedagógico de vocês.
Refazendo nosso percurso, iniciamos o ano embalados(as) pelos magníficos dizeres de bell hooks e Maya Angelou, presentes no texto Chegou 2022! – convite ao esperançar. Na sequência, nosso espaço de troca e boa prosa convidou vocês - por meio da publicação Hora de compartilhar as inquietações pedagógicas! - para um ajuste no olhar voltado à avaliação diagnóstica como estratégia do processo de recomposição das aprendizagens, envolvendo a possibilidade de envio de “mensagens docentes” pelo nosso mural, a fim de retratar o caminho de volta às aulas e as questões que demandavam maior destaque no trabalho com as turmas.
A escuta atenta de tais relatos levou-nos ao texto Um olhar para a priorização curricular, contemplando os Mapas de Foco da BNCC e a classificação das habilidades (com ênfase nas aprendizagens focais), no intuito de iluminar a questão do acolhimento dos saberes dos(as) estudantes, assim como das essenciais necessidades de aprendizagem.
Na continuidade de nossa reflexão, mais uma vez, os dizeres de vocês no mural promoveram a condição de não apenas discutirmos sobre a avaliação diagnóstica de forma mais detalhada, por meio do texto O diagnóstico como estratégia de recomposição das aprendizagens, mas também planejarmos e anunciarmos a realização de uma live com os professores Clecio Bunzen e Patrícia Calheta, a qual envolveu a questão da avaliação diagnóstica da produção textual de estudantes do Ensino Fundamental II.
Sob efeito de muitas questões apresentadas ao longo da live, dediquei a publicação seguinte – Inquietações docentes sobre avaliação diagnóstica e ensino – para resumir a discussão virtual e responder a algumas das dúvidas de vocês.
Todo esse percurso reflexivo teve como principal objetivo caminhar ao lado de cada docente, na tentativa de compreender dificuldades e desafios, propondo pontos de reflexão e de atenção favoráveis aos avanços na aprendizagem dos(as) estudantes.
Agora que falamos sobre o processo de recomposição das aprendizagens, especialmente das estratégias de adaptação curricular, avaliação diagnóstica, adaptação do tempo e de práticas pedagógicas, vale apostarmos na estratégia vinculada ao material didático apropriado.
O olhar para os materiais surge, assim, como efeito do trabalho com a avaliação diagnóstica e a adaptação curricular, com vistas a promover, inclusive, a condição de uma investigação de cunho processual, abrindo espaço para o investimento reflexivo na avaliação formativa.
Como sabemos, tão importante quanto investigar saberes prévios e os não saberes de cada turma (pela avaliação diagnóstica) é planejar experiências didáticas significativas para os(as) estudantes. Nesse sentido, contar com algumas inspirações, considerando a adaptação em função da realidade e das necessidades de aprendizagem locais, poderá contribuir para a efetiva construção de conhecimentos, favorecendo uma investigação processual da apropriação de conhecimentos (pela avaliação formativa).
Vale lembrar que a avaliação formativa elege como foco os processos de ensino e de aprendizagem, o que significa retratar uma aposta no olhar avaliativo ao longo de todo o processo educacional. Por meio de projetos, sequências didáticas, atividades práticas, exercícios, tarefas, observações do(a) professor(a), entre outras, são levantadas informações sobre a aprendizagem dos(as) estudantes, de modo a assegurar a condição de retomar, revisar e replanejar conteúdos no decorrer do processo, com vistas à superação de dificuldades de aprendizagem.
Desse modo, uma prática educativa atrelada ao enfoque formativo nos processos de aprendizagem tende a potencializar o desempenho dos(as) estudantes, pois há a condição de ajustar as experiências didáticas às necessidades de aprendizagem ao longo do percurso de construção do conhecimento.
Vamos juntos(as) apreciar iniciativas inspiradoras voltadas à avaliação e ao processo de aprendizagem?
Um abraço carinhoso, obrigada e até já,
Olímpia
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