Lendo mulheres: a literatura de autoria feminina nas salas de aula
formação leitora, ensino de literatura, literaturas e identidades, literatura de autoria feminina
Olímpia fala sobre a diferença entre poema e poesia e sobre o trabalho com textos argumentativos.
Olá, dedicados educadores!
E então? O que acharam das primeiras novidades de nossa seção? Não deixem de apreciar o primeiro texto de 2017! Insiram comentários, sugestões e - claro e sempre – enviem muitas perguntas, combinado?
Para essa segunda semana, trataremos de dois assuntos, que despertam a atenção da professora Sônia Cristina de Oliveira Martins e de sua turma do 5º ano, na cidade de Guaratinguetá (SP). Confiram as perguntas enviadas por ela para o e-mail escrevendofuturo@cenpec.org.br.
Qual a diferença entre poesia e poema?
Pra esquentar nossa prosa, vejam o que revela o Caderno do Professor “Poetas da Escola”, em suas páginas de introdução ao gênero. ❯❯ Clique aqui.
Ficou claro? Enquanto o poema revela a materialidade das palavras escolhidas pelo autor, sendo o texto propriamente dito, a poesia ganha asas de subjetividade e convida o leitor a se deixar envolver pelos versos e estrofes, sendo fruto da apreciação, da interação texto-leitor. Por isso, muitos costumam dizer que o poema é o corpo, e a poesia, a alma.
Uma dica: o gênero discursivo é o poema; já a poesia, pode ser encontrada em poemas, pinturas, canções, envolvendo, portanto, diferentes linguagens e gêneros. Que tal vocês darem uma olhada nos links abaixo? Acredito que poderão ajudar os alunos a esclarecer de vez essa dúvida:
Como trabalhar texto argumentativo com esta série?
O trabalho com o texto argumentativo requer alguns cuidados, especialmente ao considerarmos os alunos do 5o ano. Isso porque há variados gêneros nos quais uma sequência argumentativa pode aparecer e, em cada um deles, há uma exigência, um fôlego maior ou menor, do ponto de vista da articulação entre os recursos discursivos, textuais e linguísticos.
Pra facilitar o trabalho, seguem algumas dicas práticas:
apostem na exploração de gêneros como a carta de reclamação e o debate, retomando as experiências dos alunos sobre vivências cotidianas (dentro e fora da escola) atreladas à argumentação, de modo a fazer um levantamento de conhecimentos sobre o argumentar;
alimentem a turma com exemplares de textos orais e escritos, em diferentes suportes e mídias;
explorem a reflexão sobre as características de cada gênero, com olhos bem ajustados às sequências argumentativas;
lembrem-se de que argumentar, como nos ensina Dolz, é dialogar com o pensamento do outro para persuadir e convencer; então, invistam em situações nas quais os alunos possam produzir o gênero, elegendo assuntos significativos para debates com a turma, por exemplo;
organizem a meninada em pequenos grupos, a fim de que possam pesquisar sobre o assunto a ser discutido, lembrando sempre de fazê-los defender diferentes pontos de vista;
por fim, vale a pena reservar um tempinho para a videoconferência “Os poderes da escrita: argumentação e socialização”, de Joaquim Dolz, e o debate “Redes sociais e juventude”. Estou certa de que serão momentos inspiradores...
É isso! Espero que todos possam ler, palpitar e, assim, continuar a prosa!
Bj carinhoso, obrigada e até já,
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