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Quando retextualizar é (re)viver!

Portal Escrevendo o futuro

02 de agosto de 2023

Quando retextualizar é (re)viver!

Quando retextualizar é (re)viver!

Boa tarde.

Sou a professora Nádia Duarte, do Colégio Militar de Belo Horizonte. Atuo no sexto ano do EF e gostaria de trabalhar a retextualização nos gêneros notícia e entrevista, a fim de verificar como se dá a transformação da língua escrita para a língua falada, da língua falada para a escrita, da escrita para a escrita, da falada para a falada, em função da compreensão dos alunos sobre os objetivos do trabalho e sobre o que se ouve ou se lê. Escolhi uma temática para facilitar a pesquisa: o registro da história da escola que completa 60 anos em 2015. Queria ir um pouco além da reescrita. Será que este trabalho terá alguma relevância para o estudo dos letramentos sociais de que trata Street?

Grata pela atenção.

Cara professora Nádia,

Puxa! Fiquei imaginando quantas histórias as “paredes” desse colégio teriam pra contar, ao longo dos 60 anos de vida!

Gostei muito da proposta de trabalho com a retextualização e logo passei a pensar em como seria interessante tentar reunir vozes, orais e escritas, do passado e do presente, que pudessem evidenciar os efeitos do tempo na escola, envolvendo desde as mudanças relativas à estrutura física até as relacionadas à gestão, currículo, relações escola-família, entre tantas outras possibilidades...

Notei que você centrará “esforços” nos gêneros notícia e entrevista e penso que sua escolha foi bastante acertada! Afinal, tais gêneros convocam o olhar para os assuntos de relevância social, em diferentes momentos desse percurso histórico, assim como promovem um rememorar de acontecimentos e personagens que compõem “as vozes do lugar”.

Como bem destacou, ainda que de forma interrogativa, sua proposta acolhe, em larga escala, a reflexão sobre não apenas diferentes gêneros, que favorecem a investigação e análise acerca das situações de produção de cada texto já escrito e de todos que estão por vir, mas também as implicações do ponto de vista dos eventos de letramento, vivenciados ao longo da pesquisa de dados, por práticas de leitura que permitirão o (re)conhecimento de modos de dizer a serem apreendidos, com vistas à compor novos textos, com novos propósitos enunciativos.

Entendo que valeria muito a pena investir em uma discussão com a turma que pudesse definir e, talvez, ampliar o leque de escolhas em relação aos gêneros que serão produzidos. Que tal falar sobre textos multimodais? Não seria bem instigante partir de, por exemplo, notícias escritas e criar um noticiário, um jornal televisivo, pelo contraste de textos de ontem e hoje, incluindo podcast (com depoimentos de profissionais da escola, estudantes, moradores próximos mais antigos e os atuais), aliando e comparando entrevistas com a mesma personalidade já destacada, ao longo da história da escola? Uma animação e um blog (com vídeos, imagens e textos escritos) também podem se apresentar como opções, não é mesmo?

Nessa direção, seguem algumas dicas, que poderão servir de inspiração para um movimento interdisciplinar, centrado no olhar para o passado e o presente:


Um beijo, obrigada pelo envio de sua pergunta, muito sucesso e até já,

Olímpia

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