Lendo mulheres: a literatura de autoria feminina nas salas de aula
ensino de literatura, formação leitora, literatura de autoria feminina, literaturas e identidades
Dedicados professores,
Nesta semana, falaremos de uma questão bastante interessante, pois convoca a possibilidade de “unirmos forças” no fazer em sala de aula. Vamos entender melhor do que se trata?
Olímpia, tudo bem?
Sou Mário Costa, coordenador de EFII. Quando professor de Português, costumava trabalhar com sequências didáticas (inclusive as da Olimpíada) e projetos, de forma interdisciplinar, mas tenho dificuldade em convencer os professores da equipe para investirem nessa proposta. Como posso fazer para conseguir envolvê-los?
Abraço e obrigado.
Como vemos, o desafio (de fôlego!) é sensibilizar os professores da atual equipe para o trabalho com sequências didáticas (SD) e projetos, visando à construção de uma prática interdisciplinar.
Antes de mais nada, quero manifestar minha satisfação pela “visita” de um coordenador que não apenas vivenciou situações de trabalho com SD e projeto - e que, portanto, conhece de perto os benefícios desse fazer, do ponto de vista da aprendizagem dos alunos -, mas também entende ser importante investir na formação de sua equipe docente.
Sem dúvida, apostar em propostas que articulem as diferentes práticas de linguagem, no trabalho para o ensino de gêneros discursivos, tende a potencializar o aprendizado da turma, gerando um movimento de reflexão e análise muito significativo. Agora, se aliarmos a esse fazer a condição de “olharmos além”, pela combinação de dizeres de áreas distintas, na investigação de uma mesma questão, os efeitos serão multiplicados!
Penso que suas experiências como professor, Mário, poderão constituir um excelente ponto de partida, nesse processo de chamar a equipe para o trabalho. Para tanto, sugiro que você capriche na organização dos materiais já construídos com seus alunos e em exemplos que poderão motivar e inspirar sua equipe. Afinal, a prosa “de professor pra professor” sempre aproxima e tende a promover a troca de experiências e modos de olhar para a construção do conhecimento.
Somado a isso, acredito que uma discussão sobre a relação entre interdisciplinaridade e transversalidade poderá ajudar. O exercício de tomar um tema como referência, no intuito de favorecer o tratamento das informações pelo enfoque de diversas áreas do conhecimento, pode interessar e mobilizar a atenção e o interesse dos professores. Para tanto, você poderá partir da discussão, proposta no Programa, de olhar para o lugar onde vivemos.
Com a provocação, feita primeiro para os professores e, na sequência, para as turmas, você terá chances de fazê-los enxergar os ganhos de um enfoque investigativo, que permita elencar os problemas da comunidade, em busca de soluções.
Para ajudá-lo, segue o vídeo de uma das rodas de conversa, do Seminário Nacional Escrevendo o Futuro, na qual a professora Michele Mendes Rocha de Oliveira relata seu trabalho: um projeto interdisciplinar, com alunos do EM, atrelado ao ensino do gênero carta de solicitação, desenvolvido a partir de um problema na vida de toda a comunidade que frequentava o Instituto Federal do Amazonas, em Tabatinga (AM):
Entrevista – professora Michele Mendes de Oliveira
Nova Escola - Interdisciplinaridade: um avanço na educação
Artigo - O futuro das práticas de interdisciplinaridade na escola
Bj, obrigada, sucesso e até já,
Olímpia
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