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biblioteca / histórias do Escrevendo o Futuro

Garantir um lugar no Futuro

Escrevendo o Futuro

07 de agosto de 2023

Olhando no mapa, trata-se de um dos tantos pontos derradeiros do Brasil, no extremo oeste de Santa Catarina. Na cidade de Dionísio Cerqueira basta atravessar uma rua para entrar em Bernardo de Irigoyen, cidade da Província de Misiones, na Argentina, ou, se preferir ficar no Brasil, pode-se cruzar outra avenida e pisar em Barracão, município do Estado do Paraná. As três cidades formam um único aglomerado urbano no Vale do Rio Peperi-Guaçu, região rica em narrativas, terras do Contestado, uma das mais impressionantes revoltas populares do começo do século 20, espécie de Canudos do sul do país. Também foi rota famosa de índios, bandeirantes e de expedicionários portugueses e espanhóis em que havia um “Capitão de Aventureiros”, antiga e curiosa patente militar, para percorrer e mapear a região. Mais recentemente foi a vez da chegada dos imigrantes europeus e do comércio de erva-mate e de madeira.  Com tanta coisa, não à toa o narrar e o registrar parecem estar ali entranhados, bastando um pequeno estímulo para as histórias virem à tona.

E o estímulo veio, em 2014, sob a forma da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, momento apropriado para que professores das escolas estaduais e municipais da região não perdessem tempo em participar e envolver seus alunos, pois temas, histórias e personagens para falar do lugar em que vivem não faltavam. Mas o trabalho teve um diferencial. Começou pela união de ações entre a Gerência Regional de Educação do Estado e as secretarias municipais de educação dos seis municípios daquela região catarinense: Anchieta, Palma Sola, São José do Cedro, Guarujá do Sul, Princesa, além de Dionísio Cerqueira. Como sempre acontece na Olimpíada, a seleção de textos começa na escola e depois é feita no município. Isso não foi diferente, porém, aqui, as comissões em cada escola e cada cidade tiveram apoio e a participação da Gerência de Educação.

E tudo começou bem antes, por meio das formações conjuntas com professores das seis cidades. A participação dos estudantes foi intensa e ao cabo do processo foi organizado um evento regional em que os estudantes-autores, vencedores de cada município, pudessem apresentar seus poemas, suas crônicas, seus textos de memórias e artigos de opinião às comunidades das seis cidades reunidas num só lugar.

Mas ainda havia outras surpresas reservadas aos professores e seus alunos. Gelcy Lauxen da Rosa, coordenadora regional da Olimpíada, e suas colegas da Gerência de Educação queriam mais. O sonho era materializar aqueles textos na forma de um livro, era preciso o registro, era preciso guardá-los para o futuro. Só no ano seguinte à premiação regional, em 2015, é que conseguiram editá-lo. E, surpresa das surpresas, a equipe de Gelcy fez questão de levar a cada escola, exemplares para a biblioteca, para o professor e o aluno autor. Ninguém esperava e a entrega dos livros marcou tanto a comunidade que agora, na edição de 2016 da Olimpíada, a participação de professores e estudantes aumentou e antes mesmo da conclusão dos trabalhos já se fala num novo livro com os textos vencedores deste ano.    

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