Para ler em casa: em vídeos curtos, jovens recomendam seus livros favoritos
Inicio do conteudoConceição Evaristo, Gabriel García Márquez, Chimamanda Adichie. Esses foram alguns dos nomes citados pelos alunos na campanha de dicas de leitura do Programa Escrevendo o Futuro. Em pequenos vídeos, de até 1 minuto, estudantes de todo o Brasil contaram sobre os livros que os fizeram refletir, se emocionar e se divertir neste momento de isolamento em casa.
Com muita desenvoltura, as crianças e jovens indicaram autores consagrados da literatura brasileira e mundial, sucessos de crítica e de público, mostrando a diversidade de interesses desses jovens. Também chama a atenção a atualidade e a relevância dos temas abordados nos livros indicados: racismo, diferenças culturais, feminismo, bullying...
Todos os vídeos podem ser vistos nas redes sociais do Programa. Incentive seus alunos a lerem e postarem sobre seus livros favoritos também, sem esquecer de marcar a nossa hashtag: #DicaDeLeituraOLP. Confira os vídeos e as recomendações em nosso Facebook ou em nosso Instagram.
Leitores críticos
Noemy Keyla, de Junqueiro (AL), falou sobre o livro O ódio que você semeia, de Angie Thomas, que narra a história de um jovem de 16 anos morto pela polícia. “Vemos a questão do racismo. Será que ele foi assassinado porque era uma ameaça ou porque era negro? Será que a justiça é cega?”, diz a estudante.
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Os contos de Olhos d’água, de Conceição Evaristo, foram a escolha de Beatriz Souza, de Marinopólis (SP): “falam sobre a representatividade negra, a força da mulher e a pobreza”, ressalta.
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Já Fabrícia Reis, de Irará (BA), falou sobre o Sejamos todos feministas, de Chimamanda Adichie. “O livro deixa claro que para uma sociedade mais madura é preciso que sejamos todos feministas. Também retrata um pouco dos estereótipos masculinos, que devem, sim, ser desconstruídos”.
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João Victor, de Vianopólis (GO) apresentou a coleção Diário de um Banana, de Jeff Kinney. A obra retrata as aventuras de um garoto na escola, com seus amigos, irmãos e os desafios da adolescência. “Recomendo principalmente para pessoas da minha idade – tenho 12 anos”, diz o aluno. E finaliza com uma recomendação para todos: “quero ressaltar para vocês ficarem em casa”.
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