Lendo mulheres: a literatura de autoria feminina nas salas de aula
literatura de autoria feminina, ensino de literatura, formação leitora, literaturas e identidades
Luiz Henrique Gurgel
Terminou nesta terça, 23/06, em São Paulo (SP) o Seminário Internacional Escrevendo o Futuro, que reuniu quase 400 educadores, entre professores de língua portuguesa de escolas públicas, especialistas de universidades, mediadores dos cursos a distância do Programa e técnicos de secretarias de educação de todos os Estados brasileiros.
O evento teve por tema “Práticas de escrita: da cultura local à sala de aula” e foi aberto com a conferência “Os cinco grandes desafios do ensino da língua portuguesa”, proferida pelo professor Joaquim Dolz, da Universidade de Genebra, na Suíça, um dos mais renomados pesquisadores na área do ensino de língua da atualidade. Tanto a conferência quanto as mesas de discussão do evento que trataram de currículo de língua portuguesa e de formas e experiências de mediação de professores foram transmitidas ao vivo pelo Portal Escrevendo o Futuro, permitindo que internautas de todo o Brasil pudessem enviar perguntas aos participantes e fazer comentários sobre as questões abordadas. Os vídeos com a conferência e as mesas também serão disponibilizados em breve pelo Portal.
Para Sônia Madi, coordenadora do Escrevendo o Futuro, o programa, em sua trajetória, tem orientado práticas de ensino da escrita por meio de atividades que privilegiam a língua viva: “É o escrever para ser lido, para se comunicar e para expressar sentimentos que tem sido a bandeira do Programa Escrevendo o Futuro ao longo de 14 anos”. Ela também acredita que o seminário demonstrou que o objetivo primordial do Programa – auxiliar professores a ensinar melhor a língua portuguesa – está sendo alcançado, depois de ver os projetos apresentados por esses educadores. Ouça:
Dianne Rodrigues Melo, da Fundação Itaú Social, o seminário “foi um momento muito especial para o Programa por reunir tanta gente em torno de um mesmo propósito”. Para ela, a grande contribuição da Olimpíada é a formação que oferece aos professores. “É preciso que boas práticas, como as que vimos no seminário, possam estar presentes em todas as salas de aula brasileiras”, afirmou.
Um dos momentos mais importantes e marcantes do encontro deste ano foi a apresentação de 24 projetos de ensino da língua criados por professores de escolas públicas em várias regiões do Brasil (veja abaixo a lista com as sinopses desses projetos). Estes professores participaram do curso a distância “Caminhos da Escrita”, criado pelo programa em 2014 e que já formou quase 100 turmas. No curso – que foi selecionado pelo Ministério da Educação para fazer parte do Guia de Tecnologias Educacionais - cada participante deve desenvolver um projeto de práticas de letramento a ser realizado em sala de aula.
Quase 600 educadores certificados pelo curso foram convidados a apresentar o projeto que desenvolveram aos organizadores do seminário. Era a primeira condição para a seleção de participantes. Ao final do processo, 24 projetos foram escolhidos para serem apresentados no encontro. Todas essas apresentações também serão publicadas aqui no Portal Escrevendo o Futuro a partir de agosto.
Sônia Madi destaca que o propósito geral do seminário é “refletir sobre as práticas de ensino da Língua Portuguesa apoiadas nos usos da linguagem, motivadas pelas próprias necessidades dos interlocutores, e que se relacionam ao contexto em que eles vivem”. Por isso, ainda segundo ela, “os projetos selecionados concretizam práticas de linguagem reais, iluminando as expressões da cultura local”.
*Com a colaboração de Esdras Soares.
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