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sua prática / sala de professoras

Gêneros e Tecnologias

Portal Escrevendo o Futuro

01 de agosto de 2023

Argumentar é preciso!

Argumentar é preciso!

Sou professora da Rede Estadual de Educação do Estado de Minas Gerais e atuo na E.E. Amir Amaral. Meu nome é Kátia e meus alunos estão na faixa dos 13 aos 17, 18 anos (8º, 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio). A maior dificuldade que vivencio em minha prática escolar, atualmente, é o uso de celulares com fones de ouvido em horário de aula. Minha dúvida é: qual seria a melhor solução para essa dificuldade (sem ferir a amizade que tenho por eles). Obrigada, Kátia de Araujo Rangel Veloso, de Patrocínio (MG)
Boa Noite, cara Olímpia! Venho solicitar orientação para a desenvoltura de um projeto em sala de aula com a seguinte temática "Letramento e os desafios com diferentes gêneros textuais na era digital". Qual seria o gênero textual mais adequado para trabalhar com os alunos de 6º, 7º e 8º séries do Ensino Fundamental? Agradeço por sua atenção, Joceilma Ferreira Danta, de Patu (RN)
Olá! Como trabalhar com a diversidade de gêneros textuais no contexto tecnológico? Quais ferramentas são mais adequadas? Abraços e sucesso sempre, Marcia Esbrana, de Campo Grande (MS)

Caras Kátia, Joceilma e Marcia,

Adorei a oportunidade de ler as perguntas de vocês e poder falar um pouquinho sobre gêneros virtuais, tecnologias e nossos novos desafios!

Verdade seja dita: nós, que estamos na sala de aula há muitos anos, provocando e sendo provocados por tantos desafios do fazer docente, nem sequer, há algum tempo (e nem tanto tempo assim!), poderíamos pensar que gêneros virtuais e as Tecnologias da Informação e Comunicação – as famosas TICs – chegariam às salas de aula como conteúdos de ensino, não é verdade?

Bem, o fato é que chegaram para ficar! Afinal, sempre tivemos como objetivo planejar nossas ações bem ajustadas às necessidades e realidades dos alunos e, para isso, perguntamos: quem são nossos alunos? O que eles já sabem?

Atualmente, eles são chamados de nativos digitais, um pessoal muito sabido que “usa e abusa” da tecnologia dentro e fora da escola e que nunca leu e escreveu tanto como está fazendo agora, não é mesmo?

A questão que parece unir as mensagens de vocês está exatamente nesse ponto: eles conhecem as novas tecnologias, eles sabem muito sobre elas, e nós, professores que compomos o grupo dos chamados imigrantes digitais, tentamos correr para alcançá-los a fim de tornar possível, interessante e significativo o trabalho em nossas salas de aula.

Hoje, contamos com um grande número de gêneros virtuais, que se espalham em diferentes ambientes, servem a variados objetivos e, definitivamente, interessam aos nossos alunos!

Nesse sentido, entendo que a escola deve cumprir um papel fundamental: aliar aos saberes tecnológicos de nossos alunos experiências sobre modos de ler, escrever e participar de situações de comunicação, por vezes bem distintas das vivências no espaço físico da sala de aula.

Como fazer isso? Pensem comigo: se eles utilizam celulares na nossa aula, com fones para, talvez, ouvir músicas, vamos incorporar ouso do celular como ferramenta de pesquisa, investigação e aprendizado! Se eles dominam a tecnologia, que tal uma parceria para um projeto sobre jornal (que reúne uma variedade de gêneros), por exemplo, iniciando pela discussão sobre as relações entre diferentes versões impressas e digitais, de forma a favorecer a produção de um jornal digital dos alunos? Se gostam e entendem tanto de tecnologia, por que não pensar em um blog, no qual todos os alunos teriam condição de publicar diferentes textos, em função de variados assuntos e áreas disciplinares, com espaço para troca de opiniões e frequente construção de conhecimentos?

Como veem, o mundo virtual pode e deve integrar nosso fazer na escola. Aliás, penso que esse ”saber fazer” de nossos alunos pode, inclusive, nos ajudar a romper de vez a tradicional relação de saber/poder entre professor e alunos, com vistas à construção de um legítimo espaço colaborativo, onde todos podem assumir papéis de destaque. Concordam?

Para terminar, duas dicas de leitura: a primeira, voltada ao trabalho com blog na sala de aula Projeto colaborativo on-line, e a segunda, um convite de Roxane Rojo para a reflexão sobre os desafios dos (multi)letramentos nas práticas escolares. Vale a pena conferir!

Obrigada pelo envio das perguntas, um abraço e até já,

Olímpia

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