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Entrevista: Daiara Tukano

Entrevista: Daiara Tukano

Ideias para reflorestar o mundo

Ideias para reflorestar o mundo

texto - Camila Prado; ilustração - Aju Paraguassu

30 de agosto de 2023

Na Ponta do Lápis

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Profundo amor pelos livros; mães e pais de afeto; cosmopotências, cosmovisões e visões sobre educação; combate a estereótipos; diversidade e biodiversidade; literaturas e artes; línguas maternas e línguas que sonham… São muitos afluentes a percorrer nesse verdadeiro rio de ideias essenciais para reflorestar o mundo que Daiara Tukano compartilhou conosco. Nesta entrevista, conheça a ativista, artista, educadora, comunicadora indígena e curadora da Exposição Nhe’ẽ Porã - Memória e Transformação, que aconteceu recentemente no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

Daiara, sabemos que várias línguas permeiam a sua experiência. Qual você considera sua língua-mãe? Pode-se ter mais de uma mãe?

Nasci em São Paulo. Fiquei na aldeia Balaio (região de São Gabriel da Cachoeira-AM) até os 3 anos de idade. Aprendi a andar e a nadar lá. Mas não sou fluente em Tukano. Tenho mais lembrança da ponta do nariz, do cheiro da paca muquiada da vovó feita na fumaça… Entendo algumas palavras. Dos 3 aos 11 anos de idade, morei na Colômbia, por conta da militância dos meus pais. Meu pai é uma liderança do povo Tukano, do Alto Rio Negro, e minha mãe, antropóloga colombiana. Eles se conheceram nessa luta. Nasci no meio dessa história, em 1982. Tem foto minha bebezinha nas reuniões das lideranças, no colo do Juruna, do Raoni.

Então, comecei a falar em português, aprendi a ler e a escrever em espanhol, e a gramática eu aprendi em francês, porque pré-adolescente fui acompanhar minha mãe no doutorado na França. E aí eu tenho um sotaque estranho, porque todas as três línguas são maternas.

Como nasceu seu amor pelos livros? Que obras marcaram suas primeiras experiências?

Na nossa cultura, todo mundo que cuida é pai e mãe, então tenho vários pais e mães de afeto. Quando eu era bem pequenininha, tinha um amigo da minha mãe que cumpriu muito essa função. Todo o dia, às 6h da manhã, ele me acordava lendo um livro, ainda na cama, sonolenta. Nessa brincadeira, ele leu A Odisseia, A Ilíada, Dom Quixote, Cien Años de Soledad (Cem anos de solidão). Um monte de coisa que captei pela metade, mas ficava viajando nas histórias do Ulisses. O primeiro livro que ele me deu foi o Alice no País das Maravilhas, que tenho até hoje. E o primeiro livro grande que ganhei, foi através dele. Ele trabalhava numa das maiores livrarias da América Latina, a Buchholz. Tinha oito andares, era um castelo de livros. Conheci o senhor Buchholz bem velhinho, e um dia ele me deu A História Sem Fim, do Michael Landy. É uma história maravilhosa. Era uma edição muito bonita, com letras verdes e vermelhas, porque tem dois mundos. O mundo real era em vermelho e o mundo da fantasia, em verde. Depois mergulhei em uma série de outras coisas – Senhor dos Anéis, li todo o Júlio Verne; adoro essas fantasias, ficções e filosofias.

E nesse castelo de livros que foi se construindo em sua vida, como entra a literatura indígena?

Dentro das minhas mães de criação, tem a Ciça Fittipaldi, que é amiga da minha mãe desde antes de eu nascer. Ela foi a primeira ilustradora de livros de mitologia indígena no Brasil; fez uma série de livrinhos da editora Melhoramentos que eram bem conhecidos. Eu tinha toda a coleção. E também a mamãe é antropóloga. Então nunca me faltaram livros e ela contando essas histórias. Dos livros da Ciça, tem a Subida para o Céu, muito bonito; e inclusive vai ser reeditado agora. A mamãe trabalhava com os Nhambiquara, que estavam em recente contato ainda, e ela convidou a Ciça para ir junto para a aldeia. A partir dali, Ciça dedicou anos de produção artística em volta das narrativas indígenas. Isso marcou o trabalho dela, a estética, a maneira de desenhar, de colocar os corpos, as cores. Isso influenciou uma geração de ilustradores. Cresci vendo os desenhos dela. A Ciça é minha mãe de tinta. Eu dou títulos para minhas mães e pais.

Teve um momento da vida em que você se aproximou mais da cultura do seu povo, não é?

A gente é de um povo “ayahuasqueiro”, inclusive o nome científico da ayahuasca está em língua Tukano. Essas tradições foram muito perseguidas e demonizadas pelos católicos, pelos salesianos. Minha família é uma das poucas que mantiveram o conhecimento. A perseguição às espiritualidades gera muita solidão. Papai sentiu muito isso. Depois, quando os filhos foram crescendo, ele se animou a passar o conhecimento que tinha recebido dos avós. Só que, na nossa tradição, esses conhecimentos são exclusivamente masculinos. Então eu e minha irmã questionamos: “E aí? Mulher pode, mulher não pode?”. Meus irmãos homens estavam ainda adolescentes e não queriam saber de nada disso. Papai falou assim: “Ué, conhecimento é para todos, recebe quem corre atrás”. Tive a oportunidade de receber uma iniciação tradicional. É todo outro processo educacional. O lugar legítimo de aprendizagem é a cerimônia. Nesse momento, comecei a me envolver com a língua, com Dahsea ye (língua Tukano), fui aprendendo com a repetição, fazia estudo toda a semana para me familiarizar com o canto, entender o que estava falando, qual a lógica daquilo que estava acontecendo ali.

Essa iniciação despertou outros aprendizados?

Sim, fui tendo a oportunidade de me aproximar dos amigos do papai, da “cacicada” toda, e de também ser recebida como uma filha. A gente tem essa coisa de que os amigos são irmãos e os filhos de um são filhos de todos. Então, eu tenho muitos pais. O Davi Kopenawa é meu pai, o Ailton Krenak é meu pai, o Biraci Brasil1 é meu pai. São pessoas que me viram bebê e têm esse afeto de querer educar, essa generosidade de compartilhar a sabedoria. Realmente tenho muita sorte porque nasci no meio de uma família erudita. Todos eles são filósofos, escritores, políticos, artistas e namoradores profissionais. Eles têm um monte de história, de causo, são muito divertidos, muito engraçados, umas figuras carismáticas, super oradores, e todos eles compartilham de uma coisa muito bonita que é o exercício da memória.

Em grande parte, é a oralidade que garante que as culturas ancestrais se mantenham vivas. Em que medida ela continua tendo essa força?

Na oralidade, você tem a prática constante. Em todo encontro você vai reafirmar aquela história, fazer com que aquilo se retroalimente, seja um conhecimento vivo, diferente dos conhecimentos que acabam ficando em livros e se tornam referências vazias porque não estão sendo colocadas em prática nenhuma. Para compreender a complexidade da xawara, de que o Davi Kopenawa fala em A Queda do Céu, por exemplo, você tem que estar pensando nisso o tempo inteiro, não tem como anotar num dicionário. A xawara é o diagnóstico da doença espiritual da humanidade que se reflete no capitalismo, na maneira de consumir o mundo em vez de deixá-lo viver. Vai virando uma fumaça que vai deixando as pessoas sem se enxergar mais como parte de algo muito mais amplo. É um nível muito fino de discussão filosófica, que depende de uma coragem epistemológica de largar mão do grego, do latim, do francês, do português, e querer entender o que é xawara, em yanomami.

Acho que a oralidade já mostra, pela nossa existência, pela nossa resistência identitária, a força que ela tem. Acredito que a gente está num momento crítico para incentivar e manter essas práticas vivas, porque a assimilação, esse movimento etnocida, assimilatório, da ciência, da epistemologia branca continua acontecendo. Um pajé, um rezador, um especialista das medicinas, geralmente tem pelo menos 30, 40 anos de estudo aprofundado. Do que adianta a gente ter uma pancada de antropólogo, advogado, de médico se a gente não vai ter mais nenhum pajé pela frente?

Em que momento da sua vida você começou a se perceber como artista?

Meu nome é Daiara Hori, e a palavra Hori é a mais próxima de arte na nossa língua. Hori seria a miração da ayahuasca, mas não é apenas uma impressão visual, uma psicodelia. Mais do que visualidade, ela passa por todos os sentidos. É sinestésica, como se fosse uma dimensão de diálogo com o universo. É um choque epistêmico mesmo, porque a gente está falando de sentidos. Sempre fui muito permeada por isso, e eu desenho desde que me entendo por gente.

O mural Selva Mãe do Rio Menino, feito na empena de um prédio de Belo Horizonte, é o maior do mundo feito por uma pessoa indígena. Conte um pouco sobre essa obra.

Há muitos desenhos que eu não planejo, não penso. Meu negócio é livre, minha missão é me livrar dos processos. Se for uma coisa que está ao alcance do meu braço, não separo nem cor nem nada. Mas se eu for fazer uma pintura muito grande, geralmente planejo alguma coisa. O alcance de uma empena não é o alcance de um papel. A primeira coisa que perguntei foi: “Quem mora, quem vive nessa rua e vai ter que olhar pra esse desenho todos os dias?” Tem gente que vai acordar todo dia na frente daquele mesmo desenho. Quero que seja algo que possa somar. Então esse desenho foi feito nesta dimensão, na importância desse afeto. E também todas as transversalidades do lugar onde ele está, porque esse prédio foi onde nasceu o Clube da Esquina. E fica na rua Amazonas, que, além do nome, tem as marchas todas que passam por lá. E fica em Minas Gerais… o nome do estado é isso, é Garimpo Generalizado, e pra onde que nos leva esse garimpo? O que ele está destruindo? Qual o sentimento que pode nos ajudar a vencer essa sede eterna dessa cultura que come? Há muitas conexões que ajudaram a construir esse desenho e ele está ali como uma resposta para essas relações. A arte a céu aberto tem muito essa função, pelo menos para mim.

Conte um pouco para a gente sobre o conceito de cosmopotência.

Uma cosmovisão em exercício é uma cosmopotência. Por que eu estou falando em cosmopotência, e não em cosmovisão? Porque com nossas ações e pensamentos, a gente cria o universo. Então, coloco a potencialidade em entender o universo dentro de uma outra lógica, que não é a lógica unicamente do dinheiro, da destruição, da tristeza, do consumismo, que não é unicamente essa lógica que faz com que a única coisa globalizada no mundo de fato seja o lixo. Existem outras lógicas de mundo. Existem pelo menos 5 mil lógicas de mundo porque são pelo menos 5 mil povos indígenas ao redor do planeta. E mantemos visões vivas, práticas tão potentes que fazem com que em nossos territórios, 82% da biodiversidade do planeta, sejam preservados. Isso depende da nossa visão e da nossa postura no mundo. E isso se passa de diversas formas, inclusive pela arte. É a nossa postura que nos permite ressemear o mundo, reflorestar o mundo ou não.

O que tem para aprender, primeiramente, é se sentir relacionado ao território, se sentir filho, neto, irmão desse rio, dessa terra, desse chão. E querer zelar. Parar de entupir tua mãe, teu irmão, teu avô de lixo. O valor da vida de um ecossistema saudável é muito maior. Isso é a real economia do planeta. A real economia do planeta é vida.

Livros citados por Daiara: 1. Subida pro céu, Ciça Fittipaldi, Melhoramentos, 2010. 2. Futuro ancestral, Ailton Krenak, Companhia das Letras, 2022. 3. A queda do céu, Davi Kopenawa e Bruce Albert, Companhia das Letras, 2019.

O que tem para aprender,
primeiramente, é se
sentir relacionado ao
território, se sentir
filho, neto, irmão desse
rio, dessa terra, desse
chão. E querer zelar. (...)
O valor da vida de um
ecossistema saudável
é muito maior. Isso é a
real economia do
planeta. A real economia
do planeta é vida.

Estamos em um momento com muitas iniciativas de valorização das culturas indígenas…

Essas iniciativas são todas indígenas, que fique bem claro. Tudo isso é apenas produto da luta indígena. É uma exigência nossa, que acaba tendo uma relevância porque o estrago desse modelo é tão evidente que aí de fato a gente fica o dono da razão. Todos os direitos indígenas que existem no Brasil e ao redor do mundo foram construídos por povos indígenas. Nós estamos num momento da sexta maior extinção em massa da história do planeta, maior que a do tempo dos dinossauros. Fazemos parte de uma geração que atingiu radicalmente todo o ciclo de vida do planeta. Quando se ataca, se destrói nosso saber, nosso povo, nosso território, quando se nega nossa identidade, está se atacando, se negando também toda a possibilidade de preservação dessa biodiversidade que resta.

Então de repente, diante das urgências globais, a gente tem a Década Internacional das Línguas Indígenas (proclamada pela ONU, de 2022 a 2032). É muito importante porque as línguas contêm todos os saberes científicos e filosóficos. Tantos seres, tantas ciências que têm seus nomes e são estudados nessas línguas originárias… É um tesouro que precisa existir dentro da potência de cada cultura.

Um pensador indígena disse que as línguas nunca morrem, mas adormecem e sonham. O que você pensa sobre isso?

Essa afirmação veio de uma conversa entre linguistas na Rádio Yandê, da qual fiz parte, e é do professor Nanblá Gakran, do povo Laklãnõ Xokleng (no Alto Vale do Itajaí-SC). Existe essa coisa do genocídio, do glotocídio, da perseguição das línguas, mas a língua tem uma potência do pensamento. Um pensamento que se move e move tudo que está à volta. É como se cada língua também fosse um sistema de inteligências que continua vibrando ali potente, e que tem essa capacidade de continuar a estar em nós e se manifestar de diversas formas. Nanblá falou que a gente em sonho pode se conectar com as línguas. Existem outras maneiras de se elaborar pensamentos, são redes mais complexas do que o Ocidente entende. Os linguistas indígenas estão fazendo todo um processo de reestruturar as abordagens sobre as línguas indígenas. Em vez de falar línguas mortas ou extintas, falam de línguas adormecidas, porque existem povos que estão em processo de recuperação das suas línguas. Assim como se retoma terra invadida, também se retoma o território linguístico, o território do pensamento, de expressão e de afirmação da identidade. Nesse sentido, as línguas estão ali constantemente, são permanentes.

Como as escolas devem trabalhar as culturas e línguas indígenas?

Foi um esforço muito grande a gente criar, assinar a lei 11.645, que fala sobre a obrigatoriedade do ensino da cultura e da história afro-brasileira e indígena, no entanto, existe pouquíssimo material pedagógico de apoio e também não existe formação adequada para os professores nas licenciaturas. No Google você vê como fazer um cocarzinho de cartolina, pintar o corpo das crianças, vestir de Papa-Capim. O pessoal não faria isso com qualquer outro grupo. Se fosse o dia do Zumbi dos Palmares, tu ia pegar uma criança e fazer uma black face? O primeiro passo para desconstruir o estereótipo é dizer que não existe um estereótipo possível diante de tamanha diversidade. Nós temos mais de 350 povos indígenas no Brasil, um país continental. Não é todo mundo que se pinta. E tem pinturas, roupas, comidas, cantos, línguas, casas, práticas, saberes e ciências diferentes. Índio não mora tudo em oca. E mais de 40% está em áreas urbanas. Não adianta idealizar. A diferença de um kaiapó para um guarani é a diferença de um alemão para um italiano. Sei que não dá para compreender em tão pouco tempo a cultura do outro, seja indígena ou chinesa. O máximo que a gente pode fazer é tratar a outra cultura com dignidade. Deve haver um compromisso ético. Conhecimento e ciência sem ética resultam numa bomba atômica, que mata milhões de pessoas em um segundo.

Lembrando do nome da exposição, Nhe’ Porã, que significa “belas palavras”, o que você poderia dizer para inspirar as educadoras e educadores do Brasil?

A exposição no Museu da Língua Portuguesa terminou em abril, mas continua online para visita virtual (https://nheepora.mlp.org.br/) e tem o material educativo e interativo, com várias atividades interessantes. As boas palavras são palavras verdadeiras. Não vão ser necessariamente palavras de elogio ou suaves, algumas vezes belas palavras podem ser muito fortes e afiadas. Somos sim muito belos, inteligentes e impressionantemente resistentes, mas a nossa realidade é dura, não é uma fantasia. E é importante falar sobre isso com as crianças na escola. É importante fazer o exercício de memória, falar da caminhada daqueles que vieram antes de nós, que abriram a trilha para que a gente não precise tropeçar nas mesmas pedras. Vamos continuar andando e procurar fazer da nossa caminhada uma caminhada cada vez mais leve.

 


Notas de rodapé

1. Davi Kopenawa é um escritor, ator, xamã e importante líder político Yanomami; Ailton Krenak é um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia Krenak; Biraci Brasil é uma liderança histórica dos Yawanawá, um dos responsáveis pelo renascimento da cultura de seu povo.

 

Sobre a autora

Camila Prado é jornalista desde 2001 e atua como editora, repórter e redatora em projetos ligados à educação, cultura, memória e meio ambiente. É colaboradora da revista Na Ponta do Lápis desde a edição 28, bem como de outros materiais do programa Escrevendo o Futuro.

 

Sobre a entrevistada

Daiara Hori Figueroa Sampaio nasceu em São Paulo, mas está sediada em Brasília (DF). Pertence ao povo indígena Yepá Mahsã, mais conhecido como Tukano, originário do Alto Rio Negro, no Amazonas. É artista, ativista, educadora e comunicadora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Direitos Humanos pela Universidade de Brasília (UnB); pesquisa o direito à memória e à verdade dos Povos Indígenas; foi coordenadora da Rádio Yandê, primeira web-rádio indígena do Brasil e ganhadora do prêmio brasileiro de artes visuais PIPA, em 2021.

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