Produção de texto

Chegou a hora de colocar em prática a teoria que você viu nesta oficina: como escolher diferentes tipos de argumentos que possam convencer o auditório a aderir à tese que está sendo defendida?

Para isso, sugerimos uma discussão a respeito da seguinte pergunta:

Grafite é uma forma de arte?

Para iniciar a reflexão com a turma, sugerimos a exibição de trechos de dois documentários que retratam os universos do grafite e da pichação. Ambos estão disponíveis no YouTube:

  • Cidade cinza: O longa-metragem de 2013 conta a história de uma parede de grafites na Avenida 23 de Maio que foi apagada pela prefeitura de São Paulo. A partir do episódio, os diretores Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo entrevistam grafiteiros, governantes e a população para traçar um panorama sobre a história do grafite e também discutir a relação controversa que essa manifestação urbana têm com poder público.
  • Pixo: No filme de Roberto T. Oliveira e João Wainer (2009), a pichação é retratada como expressão cultural de grupos marginalizados nas grandes cidades. É também vista como elemento agregador, que garante identidade e voz a esses grupos.
  • Depois de assistir a trechos dos dois filmes, disponíveis no YouTube, faça uma roda de conversa com a turma para traçar as diferenças e semelhanças entre a pichação e o grafite. Vale a pena ressaltar que ambas são formas de expressão que surgem em grandes aglomerados urbanos, nos quais a desigualdade social é mais evidente e em que as características individuais se diluem na rotina apressada e no grande contingente populacional. Trata-se de uma apropriação política do espaço da cidade, muitas vezes marcado pelo cinza do concreto e pelo excesso de informações.