Reunidos em pequenos grupos, os alunos passaram por um momento de acolhimento e apresentações neste primeiro dia de Encontro. “Ao falarem sobre quem são, eles percebem suas diferenças e semelhanças, e como essa diversidade de realidades se reflete nos vários pontos de vista que encontramos na turma”, explica a formadora Edi Fonseca.

Segundo José Victor Nunes Mariano, formador, nas redações apresentadas, os jovens demonstraram ter um olhar muito crítico para sua realidade, além de articular questões políticas a partir de uma perspectiva local.

Por meio de jogos, os alunos também falaram sobre suas expectativas para os próximos dias. Num aplicativo, eles digitaram uma palavra que representava o que estavam sentindo com relação ao Encontro. Unindo todas as respostas, uma ‘nuvem’ com os termos mais citados em fonte maior foi gerada. Vindos de tantos lugares e realidades diferentes, eles percebem que têm muito em comum.

“Participar desse momento da Olimpíada, que é de debate, mas também de incentivo, abre as perspectivas desses jovens, seus projetos de vida se ampliam”, analisa a formadora Ana Paula Severiano. “Além de se destacarem em suas regiões, nesta etapa eles conhecem seus pares, que são tão bons quanto eles e vêm de outras realidades, às vezes menos privilegiadas. Isso faz com que eles se sintam mais desafiados, se esforcem e se interessem ainda mais.” Ela ainda aponta que encontrar alunos tão bem formados e competentes ajuda a desconstruir um discurso sobre a falência da escola pública.