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As muitas histórias de um jovem escritor

19 de novembro de 2019

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Poemas, contos, crônicas, textos opinativos. Palestras, debates, arte e ciência. João Pedro Leal de Sousa escreve em diversos gêneros e atua em muitas áreas. O jovem de São João dos Patos (MA) já publicou vários livros e está pela segunda vez na Olimpíada de Língua Portuguesa.

Ele conta que em 2012 participou do concurso pela primeira vez com um poema, mas que não passou na Etapa Municipal. Dois anos depois, viu sua irmã levando a medalha de ouro na categoria Memórias Literárias e se sentiu estimulado a tentar de novo. Em 2016, sua crônica foi selecionada e ele chegou até a final. Este ano, está novamente na Etapa Semifinal. “A partir de 2016 iniciei minha vida como escritor e devo muito do que sou como autor à Olimpíada. A experiência abriu muitas portas, me estimulou e transformou minha comunidade.”

Com sete livros editados e o projeto de publicar outros três no próximo ano, João Pedro diz que se sente emocionado ao ver suas obras chegando na Bienal do Livro e nas plataformas digitais. “Não gosto de deixar meus livros parados na gaveta, mas venho de uma cidade tão pequena, numa geração pouco desperta para a leitura, então ver meus livros sendo lidos…”

O jovem transita por vários gêneros textuais: escreve crônicas e poemas sobre sua região e o que vê em seu cotidiano, contos de terror, histórias de fantasia e artigos opinativos sobre questões políticas e religiosas. “Um texto pode dar luz ao que é imperceptível no mundo, escancarar a realidade e despertar emoções”, diz.

 

Atuação política

Além de escrever, João Pedro se preocupa em divulgar seu trabalho por meio de um blog e de um canal no Youtube. “Nos vídeos declamo minhas poesias, leio minhas crônicas e falo sobre minhas atividades políticas.”

Além de escrever, o jovem participa da organização Juventude Unida pela Vida na Amazônia (JUVA). “Desenvolvemos ações voltadas para a merenda, esporte, eventos. Não precisamos reduzir a maioridade penal ou legalizar as drogas, mas estimular os jovens, oferecer oportunidades para que desenvolvam seus talentos. Na ONG também promovemos grêmios estudantis, montamos um clube de astronomia e pensamos em criar uma academia de artes.”

Para o próximo ano, João Pedro pretende entrar para o seminário e escrever mais artigos religiosos. “Quero estimular a juventude a acreditar em algo, mesmo que seja em si mesma, não necessariamente numa religião”.

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