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“Desde que me entendo por gente tenho uma sanfona no peito”

25 de outubro de 2019

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Foto: Itaú Social/Camilla Kinker

“Desde que me entendo por gente tenho uma sanfona no peito.” Ruan Henrique, aluno semifinalista da Olimpíada de Língua Portuguesa, veio de Caruaru, Pernambuco, e encantou os participantes dessa edição com suas músicas e histórias.

Ele conta que toca desde criança e que tem uma banda com seus amigos, a Forró de Cavaco. Aos finais de semana, eles se apresentam em clubes, casamentos e até no famoso São João da cidade. “Tocamos principalmente forró raiz. Outros países e estados respeitam suas culturas, eu acredito que o Nordeste precisa levar mais em conta a sua”, diz. Para ele, ver um grupo de jovens tocando esse tipo de forró pode incentivar outros a se interessarem mais por essas músicas também.

Além de tocar e escrever, Ruan também compõe: “faço melodias, arranjos e introdução para as músicas”. Ele fala da vontade de seguir profissionalmente na música, mas lembra que, fora do palco, os artistas são pouco valorizados. E conclui: “um país sem cultura não é um país”.

Para sua crônica da Olimpíada, Ruan passou um dia inteiro na tradicional feira de Caruaru, um dos maiores mercados ao livre do país. Depois, foram oito dias de escrita e reescrita até que seu texto estivesse pronto. “Minha escola era malvista, hoje foi remodelada pela prefeitura, muitos querem se matricular lá… Tudo por causa da Olimpíada, de uma crônica e do trabalho de um professor”.

No Sarau, com a ajuda da sanfona, ele narrou uma pequena história de sua vida, em forma de crônica musicada. Veja sua apresentação:

 

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