Olá, professor e professora!

Meu nome é Olímpia e também sou educadora. Neste espaço, quero conversar com você sobre as práticas de ensino da leitura e da escrita. A cada mês, eu enfoco um novo tema em minhas colunas.

A proposta é que essa prosa virtual aconteça a partir das suas dúvidas, que podem ser deixadas no espaço reservado para comentários de cada texto. Lembre-se de incluir seu nome, cidade e UF, bem como seu contexto de trabalho, o ano escolar da sua turma, a dificuldade apresentada e, por fim, sua dúvida. Assim, terei mais elementos para sugerir possibilidades de trabalho.

A sua questão pode ser a minha, que já se torna nossa e de tantos outros(as) internautas conectados(as). É dessa forma que a construção do conhecimento em rede se estabelece!

Confira, abaixo, as colunas já escritas e aproveite para deixar sua dúvida! Ela pode ser o tema de minha próxima coluna!

Um abraço carinhoso, muito obrigada e até já,

Olímpia

Caras professoras Ângela e Sara,

A questão proposta por vocês, especialmente em tempos de Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro,com o concurso de textos, parece-me muito apropriada e pertinente! Afinal, ensinar a escrever crônicas é um desafio tão importante para os alunos quanto saber como avaliar as produções, não é mesmo?

Foi exatamente pensando nisso que os materiais da Olimpíada foram elaborados, de modo que para além de ajudá-las no momento da avaliação, com a grade de critérios a serem analisados no texto, o Caderno “A ocasião faz o escritor” traz uma sequência didática (SD) para o ensino de crônicas.

Como bem sabemos, nossos alunos precisam de um trabalho sistemático e bem planejado para a aprendizagem e, nesse sentido, a proposta de SD pensada pela Olimpíadapara os 7º e 8º anos do Ensino Fundamental tende a colaborar bastante, favorecendo uma exploração ampla e muito aderente a diferenciadas necessidades de aprendizagem.

Como estamos falando especialmente sobre avaliação, penso ser fundamental retomar a ideia de que precisamos ter um olhar direcionado para três frentes, a saber, a avaliação diagnóstica (atrelada à checagem de conhecimentos prévios, já internalizados pelos alunos), a avaliação processual (foco da observação do professor de vivências dos alunos nas diferentes oficinas da SD) e a avaliação final (voltada à análise dos aspectos aprendidos, com o uso, por exemplo, de uma grade de avaliação).

Ainda sobre a avaliação, entendo que temos diferentes formas de checar o desempenho da turma, sendo a grade uma maneira interessante de pontuar os aspectos relativos ao gênero, levando os alunos a refletirem sobre pontos já contemplados e outros ainda em aberto.

Falando um pouquinho mais da grade (já que é a proposta da Olimpíada e vem ao encontro das necessidades de vocês e, especialmente, da pergunta da Sara), cabe destacar que ela é uma forma de averiguar o que foi aprendido sobre o gênero, ao longo das etapas de uma SD. Por essa razão, vale a pena apostar nas propostas de atividades apresentadas no Caderno do Professor, utilizando-as de acordo com a realidade e necessidades de cada turma.

Assim procedendo, a grade de avaliação poderá ajudar professores e alunos a olhar para o processo de ensino-aprendizagem, além de favorecer que os estudantes possam discutirsobre suas produções, o gênero em si e as distintas características.

Finalmente, sobre os critérios, recebem atenção aspectos voltados a “adequação ao gênero” e às “marcas de autoria”, contempladospor perguntas que instigam a cuidadosa e criteriosa análise para a avaliação textual. Vale lembrar quemencionei apenas alguns elementos por entenderquea leitura do material seja imperdível!

Para terminar, uma excelente novidade: o Caderno “A ocasião faz o escritor” ganhou uma versãovirtual, com oficinas adaptadas para o web e aliadas a jogos e recursos multimídias que contribuem de forma singular para o estudo sobre crônicas.

Obrigada pelo envio das perguntas e muito sucesso!

Um abraço e até já,

Olímpia