Volta às aulas: a importância do planejamento docente
sequência didática, planejamento docente, planejamento de aula, gestos didáticos
Sou Marcelino Luis da Silva, professor de Língua Portuguesa na Escola Desembargador Pedro de Queiroz, no município de Beberibe (CE). Enquanto professor, uma de minhas especiais preocupações é com relação à produção textual, pois, como bem sabemos, nossos alunos têm baixo nível de leitura e isso dificulta na hora de registrar o que pensam, o que acham sobre determinado assunto.
Acredito que alguém dessa valorosa equipe possa me ajudar enviando algumas sugestões, dinâmicas, técnicas de produção textual para trabalhar com alunos de 8º e 9º ano.
Antecipo sinceros agradecimentos e aguardo contato o mais breve possível.
Respeitosamente,
Marcelino Luis da Silva
Caro professor Marcelino,
A produção de textos, sem dúvida, é uma prática primordial para a formação de nossos alunos e, como você, entendo que mereça nosso investimento, no sentido de tentarmos buscar caminhos para favorecer a aprendizagem efetiva dos mais variados gêneros do discurso.
Para começar, vale lembrar que essa trajetória de construção de conhecimentos sobre a produção escrita envolve uma relação direta com as demais práticas de linguagem, já que escrever requer ter o que dizer, para quem, para quê (sendo focos principais do trabalho com práticas orais e de leitura) e como utilizar os recursos da língua para expressar o que se quer dizer. Isso significa que, ao falarmos sobre esse assunto, a primeira questão fundamental é refletirmos sobre os modos pelos quais estamos ensinando a escrever, ou seja, qual a importância que atribuímos a todas as etapas envolvidas nesse processo.
Há algumas semanas, respondendo a uma pergunta sobre correção da produção dos alunos, dediquei um texto para apresentar aos leitores cada uma das chamadas operações da produção textual, as quais partem da análise da situação de produção e apenas são finalizadas com o trabalho atrelado à reescrita. Vale a pena conferir esses dizeres, no texto “O que podem revelar as dificuldades na produção escrita dos alunos?”.
Essas operações são importantes, pois revelam a necessidade de caminharmos com nossos alunos ao encontro da maior consistência e clareza em relação à produção, com vistas a tornar o exemplar, produzido por cada um, representante do gênero que, de fato, se pretendeu escrever. Assim, ao lado desse trabalho voltado aos “passos” para a escrita de textos, precisamos levar a turma a se apropriar da ideia de que essa produção é resultante de um estudo e investigação dos elementos próprios de cada gênero, considerando as dimensões discursiva, textual e linguística.
Penso que muitos de nossos alunos ainda não têm clareza de que um bom texto é fruto de um exercício reflexivo que ultrapassa o ato de escrever, já que encontra nas práticas orais, de leitura e a análise linguística “alimentos” indispensáveis para o sucesso na produção. Isso me faz questionar se nós, professores, estamos contribuindo para que eles possam pensar dessa forma ou se, ao segmentarmos o trabalho, isolando cada prática de linguagem, não estamos alimentando esse modo equivocado de entender... Penso que vale a pena um bate-papo sobre o assunto, gerado em função da pergunta “o que faz um texto de qualidade?”.
Bem, Marcelino, diante dessas considerações, acredito que já podemos passar para as sugestões solicitadas por você. Seguem diferentes materiais, na tentativa de iluminar o caminho para o aprendizado de seus alunos, em função de diferentes linguagens e práticas.
Para o estudo do professor:
Para o estudo dos alunos:
- Bloco 1
- Bloco 2
- Bloco 3
Obrigada pelo envio de sua pergunta e muito sucesso! A partir de agora, você já sabe para quem pode sempre enviar suas perguntas, certo? rs
Um abraço e até já,
Olímpia
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