Poemas de Luiz Gama
poesia, texto literário, Luiz Gama, poema
Olímpia dá continuidade ao exercício reflexivo iniciado com uma enquete do ano passado, e fala sobre estratégias de produção de textos.
O texto desta semana destina-se à continuidade do exercício reflexivo iniciado com a publicação “Enquete: o primeiro lugar do eixo leitura” e, portanto, responde aos dizeres e interesses de vocês, quando da participação em nossa enquete divulgada em “2020 chegou! Vamos seguir juntos?”.
O primeiro lugar do eixo produção de textos, com larga vantagem em relação ao segundo lugar, é “estratégias de produção”. Como comentei no texto anterior, quando falamos das estratégias de leitura, entendo que essa demanda ecoa a preocupação de vocês com a reflexão e as ações docentes aderentes à BNCC e, nessa medida, embora seja um assunto recorrente, os tempos atuais exigem um olhar mais amplo, baseado na compreensão de que o trabalho com a produção escrita – e as estratégias para tal – convoca o movimento de ultrapassar o limite do impresso, aproximando-nos da questão da produção de textos multissemióticos.
Nesse sentido, entendo ser essencial retomar o lugar do reflexão posto em cena com a BNCC, quando tomamos o eixo da produção de textos (Brasil, 2017, p. 74):
O Eixo da Produção de Textos compreende as práticas de linguagem relacionadas à interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos enunciativos como, por exemplo, construir um álbum de personagens famosas, de heróis/heroínas ou de vilões ou vilãs; produzir um almanaque que retrate as práticas culturais da comunidade; narrar fatos cotidianos, de forma crítica, lírica ou bem-humorada em uma crônica; comentar e indicar diferentes produções culturais por meio de resenhas ou de playlists comentadas; descrever, avaliar e recomendar (ou não) um game em uma resenha, gameplay ou vlog; escrever verbetes de curiosidades científicas; sistematizar dados de um estudo em um relatório ou relato multimidiático de campo; divulgar conhecimentos específicos por meio de um verbete de enciclopédia digital colaborativa; relatar fatos relevantes para a comunidade em notícias; cobrir acontecimentos ou levantar dados relevantes para a comunidade em uma reportagem; expressar posição em uma carta de leitor ou artigo de opinião; denunciar situações de desrespeito aos direitos por meio de fotorreportagem, fotodenúncia, poema, lambe-lambe, microrroteiro, dentre outros.
Quando falamos em estratégias de escrita, estamos colocando em cena um conjunto de saberes que englobam desde o planejamento do texto, passando pela elaboração, revisão, edição e reescrita, até chegar à avaliação e à publicização.
Pensando dessa forma, a escola tem o desafio de contemplar as estratégias de escrita como uma das dimensões do trabalho em sala de aula, ao lado de outras que, como anunciado na BNCC, visam promover a ampla reflexão sobre práticas de produção, sendo elas: a consideração das condições de produção dos textos, a dialogia e relação entre textos, a alimentação temática, a construção da textualidade e os aspectos notacionais e gramaticais.
Tal qual destacado na publicação sobre estratégias de leitura, aqui também o Portal Escrevendo o Futuro desempenha importante função, já que disponibiliza variados produtos “sob medida” para uma significativa navegação e estudo sobre a produção de textos, com destaque ao vídeo a seguir, da Profa. Dra. Jacqueline Barbosa (UNICAMP), que trata das práticas de linguagem contemporâneas e os desafios docentes:
Para finalizar, seguem outras fontes de reflexão e aprimoramento da prática educativa:
Poemas de Luiz Gama
poesia, texto literário, Luiz Gama, poema
Campanha: atualize seus dados de raça/cor no cadastro do Portal
Consciência Negra: o compromisso cotidiano do fazer docente para o enfrentamento ao racismo
educação para as relações étnico-raciais, planejamento docente, literatura, educação antirracista, literatura negra
Na Ponta do Lápis: revista chega ao número 40 com edição especial sobre culturas indígenas
educação para as relações étnico-raciais, revista NPL, literatura indígena, línguas indígenas, formação docente
Ninguém comentou ainda, seja o primeiro!
Ver mais comentáriosOlá, visitante. Para fazer comentários e respondê-los você precisa estar autenticado.