É preciso trabalhar com textos virtuais no EFI? Como? Veja o que diz Professora Olímpia.
Dedicados professores,
Nesta semana, vamos dar voz a mais uma pergunta feita no espaço aberto da nossa enquete sobre a BNCC! Diferente do que comumente encontramos por aqui, nossa conversa envolverá “os pequenos” alunos-autores que, por enquanto, integram a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro com a produção de textos no gênero poema, no 5o ano. Então, vou aproveitar para abrir ainda mais os braços e, assim, alcançar todo o EFI, a fim de apresentar considerações sobre o trabalho com textos virtuais, a partir da seguinte inquietação:
É preciso trabalhar com textos virtuais no EFI? Como?
Bem, vamos começar com a parte mais fácil e direta: sim, sem dúvida, é preciso envolver nossos alunos do EFI nas propostas vinculadas aos textos virtuais, que evidenciam uma aposta no trabalho com as diferentes linguagens inseridas em práticas de multiletramento.
Agora, vamos pensar juntos na outra questão, ou seja, como fazer esse trabalho? Siga a trilha abaixo e encontre dicas:
Dica 1
Dica 2
Dica 3
Dica 4
Dica 1
Tudo começa com a investigação dos conhecimentos prévios. Como tanto já falamos por aqui, é fundamental que o professor faça uma roda de conversa, a fim de descobrir quais gêneros virtuais seus alunos conhecem, o que sabem sobre cada um deles, como se organizam, para que servem; enfim, propor um momento de investigação que coloque em evidência gêneros conhecidos e utilizados pela turma.
Dica 2
Um trabalho promissor pode envolver a aproximação dos alunos pela exploração inicial de gêneros enfatizados comumente na sala de aula, por meio de textos escritos/impressos, com vistas à ampliação da análise de textos multimodais. Explico: ao enfocar o gênero fábula, por exemplo, o professor poderá contrastar a versão impressa à versão apresentada em um vídeo; poderá ler com os alunos o livro do conto Chapeuzinho Vermelho e, na sequência, acessar a animação de Ângela Lago; explorar um texto impresso da biografia de uma conhecida autora de livros infantis, como Tatiana Belinky, e relacioná-lo a um vídeo da entrevista com a mesma autora.
Dica 3
O investimento em jogos virtuais pode também contribuir para a construção de conhecimentos. Para citar um exemplo, pensando no contexto dos anos iniciais, o aprendizado em torno das questões da alfabetização costuma tomar a cena e até tirar o fôlego de muitos professores. Pensando nisso, por que não apostar em propostas instigantes e envolventes para os alunos, como os jogos da Plataforma do Letramento?
Dica 4
Levar os alunos a refletir sobre as relações entre uma revista impressa e uma digital, ou um jornal impresso e um digital, pode ser bastante enriquecedor! Vale a pena conferir alguns exemplos, como a Revista Ciência Hoje das Crianças e o Jornal Joca.
Bem, depois desses passeios virtuais, que tal falarmos sobre experiências, no EFI, com gêneros digitais? Vale contar sobre projetos, sequências didáticas e tudo mais que vocês quiserem explorar!
Esperarei pela participação de todos, combinado?
Bj, obrigada e até já,
Olímpia
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