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Paródia: quando rir é aprender!

Projeto Escrevendo o Futuro

01 de agosto de 2023

Paródia: quando rir é aprender!

Paródia: quando rir é aprender!

Meu nome é Sônia Brant Paulino, moro em Grâo Mogol, Minas Gerais. Atualmente estou trabalhando na zona rural, na Escola Municipal Professor Catão, com uma turma do 4º ano do Ensino Fundamental. Meus alunos estão encontrando muita dificuldade em compreender o gênero textual paródia. O que fazer para vencer esse obstáculo?

Cara Sônia,

Fiquei intrigada ao ler sua pergunta, pois, geralmente, os alunos do Ensino Fundamental gostam muito de atividades que envolvem a criação de efeitos cômicos, irônicos e até críticos em textos orais e escritos, como é o caso da paródia. Isso me fez supor que, talvez, a dificuldade encontrada por eles esteja voltada a aspectos como o conhecimento ainda não tão significativo sobre o gênero ou mesmo sobre o exercício de interpretação para criação, ou seja, a atribuição de sentidos presentes no texto original, de modo a promover mudanças de enunciados, palavras e assuntos para a construção de um novo texto, com novos sentidos.

Aliás, essa é a chave da paródia, não é mesmo? O diálogo entre textos, de forma que o leitor possa reconhecer qual o texto utilizado como base e, ao mesmo tempo, deparar-se com o inusitado, com um “jeito diferente” de cantar, recitar, assistir e ler produções já conhecidas.

Bem, pensando nisso, vamos a um possível caminho para, como você salientou, ”vencer esse obstáculo”.

Entendo que você poderá investigar o que os alunos já sabem sobre a paródia (por meio de uma roda de conversa), a fim de trilhar os passos de acordo com as necessidades da turma. Depois, é hora de assistir, escutar e ler muitas paródias disponíveis na Internet, com uma escolha bem ampla de textos orais e escritos e de modos de compor as informações. Se houver alguma limitação em relação ao acesso à Internet na escola, vale a pena imprimir e levar as produções para a sala de aula, ok?

Ao longo desse trabalho, é importante que os alunos possam ter contato com os textos originais, a fim de compararem versões e começarem a entender a relação entre o que foi mantido e o que foi retirado para dar lugar ao novo. Fazendo dessa forma, penso que a análise contrastiva tende a favorecer o olhar mais cuidadoso dos alunos para as paródias.

Seguindo esse percurso, uma produção coletiva poderá ser realizada, além de análises em pequenos grupos, permitindo a elaboração de outras versões.

Que tal apostar também em eleger a canção favorita da turma para uma paródia? Como você bem sabe, propostas vinculadas ao grupo têm sempre mais chances de sucesso, certo?

É possível ainda contar com programas de TV, rádio e diferentes materiais impressos que possam ser alvo de discussão e posterior produção de paródias.

Para terminar, uma sugestão “fresquinha” de leitura: a Revista Na Ponta do Lápis, número 23, especialmente o texto ”Sequência didática – por que trilhar o caminho proposto”, escrito por sua xará, Sônia Madi, a coordenadora da nossa Olimpíada.

Estou certa de que seus alunos poderão desfrutar desse caminho e, quem sabe, querer trilhá-lo também com os gêneros da Olimpíada a partir do 5o ano!

Obrigada pelo envio da pergunta.

Um abraço e até já,

Olímpia

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