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Diferenças e aplicações entre multissemiótico e multimidiático

Portal Escrevendo o Futuro

05 de agosto de 2023

Diferenças e aplicações entre multissemiótico e multimidiático

Diferenças e aplicações entre multissemiótico e multimidiático

Olímpia destaca os gêneros multissemióticos e multimidiáticos para inovar a prática pedagógica. Confira.

 

Queridos educadores,

Nessa semana, daremos uma paradinha na reflexão sobre os itens da enquete para darmos voz ao comentário da professora Tania Maria Marques, publicado no texto da semana passada (sobre práticas de linguagem na BNCC):

 

 

Olá, gostaria que você comentasse um pouco mais sobre elementos multissemióticos e multimidiáticos. Se for possível, uma explanação mais abrangente sobre esses tipos e gêneros textuais. Trabalho com Língua Portuguesa para o Ensino Médio e PROFEM e sinto uma grande necessidade de novidades para levar à sala de aula.

 

 

Professora Tania, penso ser essencial destacar a questão dos gêneros multissemióticos e multimidiáticos não apenas por ser um aspecto muito explorado na BNCC (ainda que, por enquanto, o EM não esteja contemplado), mas sobretudo por entender que a plena compreensão a respeito desses termos favorecerá uma leitura mais reflexiva do documento e, por consequência, a condição ainda mais ampla de transposição didática.

 

Então, pra começar a prosa, vale retomar a ideia principal vinculada a cada um desses termos:

 

  • Quando falamos em gêneros multissemióticos, estamos evidenciando a possibilidade de trabalho com gêneros compostos por várias linguagens (modos e semioses). Isso significa que, nas nossas salas de aula, temos de dar lugar a gêneros que combinam diferentes modalidades, tais como as linguagens verbal (oral e escrita), visual, sonora, corporal e digital.

  • Ao anunciarmos a questão dos gêneros multimidiáticos, estamos colocando em cena a diversidade de mídias, como a TV, o rádio e a internet. Essa ideia amplia nossa condição de exploração de gêneros discursivos, à medida que podemos dimensionar o ensino de uma variedade de textos contemporâneos, sem abandonar os tradicionalmente contemplados em nosso planejamento, de forma a assegurar um olhar para além do “impresso/escrito”.

Assim, considerando a diversidade de linguagens e mídias (e de culturas, valorizadas e locais), o professor tornará o trabalho mais significativo, especialmente por abrir espaço para gêneros, por vezes, conhecidos pelos alunos, mas que, até então, não eram tomados como objetos de estudo e análise na/pela escola.

 

Estou tentando ressaltar a importância de guiarmos nossa ação pela ampliação de gêneros discursivos capazes de valorizar e responder às práticas sociais vivenciadas pelos alunos, proporcionando uma participação ativa, crítica e aderente às atuais demandas de comunicação, particularmente vinculadas às TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação).

 

Bem compreendida a pertinência e a relevância do trabalho com gêneros multissemióticos e multimídiaticos, ainda resta responder à segunda parte da mensagem da professora Tania: “sinto uma grande necessidade de novidades para levar à sala de aula”. Dito de outro modo, como levar essas questões para a sala de aula?

 

Para além da já consagrada investigação sobre os saberes dos alunos, vinculada à seleção de gêneros para o trabalho, entendo ser importante pensarmos nos modos pelos quais as ações serão dimensionadas, não é mesmo?

 

Uma saída possível que vem sido defendida pelo nosso Programa é a organização do trabalho pedagógico por projetos (dica: o curso virtual Caminhos da Escrita tem essa questão como destaque). Em linhas gerais, parte-se da ideia de colaboração entre professor e aluno, adotando um gênero principal a partir do qual uma rede de gêneros auxiliares é organizada, visando à reflexão e análise de práticas de letramento. Assim, sequências didáticas poderão compor um mesmo projeto, dimensionando práticas de leitura e escrita.  

 

Vamos conferir as dicas e os esclarecimentos de Roxane Rojo - professora do Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp e parceira do nosso Programa - sobre a Pedagogia dos Multiletramentos.

 

 

Pra terminar, um vídeo sobre projetos de letramento, da professora Ana Luiza Marcondes Garcia e do professor Egon Rangel - ambos do Departamento de Linguística da PUC/SP e também parceiros do Programa:

 

 

 

E então, ficou mais claro o trabalho?

 

Espero que possamos continuar a prosa! Estou à disposição de todos, ok?

 

Bjos, obrigada e até já!

Olímpia

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