Volta às aulas: a importância do planejamento docente
planejamento de aula, planejamento docente, sequência didática, gestos didáticos
Depois de uma semana da divulgação da enquete sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), já contamos com diversas contribuições e, assim, podemos iniciar a conversa pelo tópico mais votado: relações entre práticas de linguagem e campos de atuação.
Para começar, vale um breve exercício de contextualização. Vamos lá?
A BNCC foi homologada em 20 de dezembro de 2017 e servirá como referência para a elaboração do currículo de todas as escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental do país. Nos termos do texto, trata-se de
um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preconiza o Plano Nacional de Educação (MEC, 2017, p. 07).
Em defesa desse conjunto de aprendizagens essenciais, são apresentadas diferentes concepções que inspirarão educadores na busca por desenhos curriculares aderentes à realidade e necessidades locais.
Considerando os limites dessa prosa, falaremos de três dessas noções-chave: texto, práticas de linguagem e campos de atuação. Clique nos post-its abaixo para ver o texto.
Ao lançarmos um olhar cuidadoso para tais noções, logo reconheceremos semelhanças com a perspectiva que vimos adotando na Olimpíada: um trabalho voltado ao ensino de gêneros do discurso, por meio de uma reflexão que abrange as dimensões discursiva, textual e linguística, considerando as diferentes práticas de linguagem e os espaços de circulação de tais gêneros (esferas da atividade humana ou campos de atuação).
Quero com isso ressaltar que a BNCC – para quem vive o Programa Escrevendo o Futuro – não se revela como algo distante, nunca visto ou não contemplado nas discussões sobre a prática educativa.
Pensando em nossas salas de aula, poderemos continuar o trabalho com diversos gêneros do discurso, agora contando com a vinculação às habilidades previstas para cada prática de linguagem, de modo a sempre considerar os gêneros, os campos de atuação desses gêneros e as práticas por meio das quais eles serão estudados, explorados e analisados.
Desse modo, a nossa preocupação com o processo de aprendizagem vinculado ao ensino de práticas situadas e significativas encontra “morada segura”, assim como a valorização e a exploração de gêneros discursivos que possam romper a relação entre produção e impresso, abrindo caminho para os multiletramentos.
Agora, para terminar, tenho duas ponderações:
Continuarei contando com a participação de vocês!
Bj, muito obrigada e até já,
Volta às aulas: a importância do planejamento docente
planejamento de aula, planejamento docente, sequência didática, gestos didáticos
Poemas de Luiz Gama
poema, poesia, texto literário, Luiz Gama
Campanha: atualize seus dados de raça/cor no cadastro do Portal
Na Ponta do Lápis: revista chega ao número 40 com edição especial sobre culturas indígenas
educação para as relações étnico-raciais, línguas indígenas, revista NPL, literatura indígena, formação docente
Ninguém comentou ainda, seja o primeiro!
Ver mais comentáriosOlá, visitante. Para fazer comentários e respondê-los você precisa estar autenticado.