Poemas de Luiz Gama
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Nesta semana, a Profª. Olímpia discute o problema da indisciplina em sala de aula.
Hoje, falaremos um pouquinho sobre a indisciplina, em uma sala de aula do 1o. ano do EFI. Vamos conhecer a realidade da professora Rosimeri?
"Olímpia, leciono na turma do 1º ano fundamental, com crianças de 6/7 anos, na Escola Centro de Excelência professora Zoraide Nascimento.A minha maior dificuldade é a indisciplina dos alunos; por isso, estou em busca de subsidio para tal situação. Como trabalhar com um turma de 1º ano com tanta indisciplina?"
Rosimeri Araujo Machado – Iramaia (BA)
Pela mensagem, é possível notar que os alunos indisciplinados estão “tomando a cena”, sendo a maior dificuldade enfrentada pela professora. Como afirmei no texto “A infância e o ensino da leitura e escrita”, há muitos desafios a serem vencidos, no decorrer do processo de alfabetização e, diante deles, a indisciplina pode tornar o percurso ainda mais denso e intenso...
Vamos pensar juntos sobre essa questão? Acompanhem o relato da professora Imaculada, da série “Pérolas da Imaculada”, episódio 6:
Perceberam a disponibilidade da professora Imaculada para enfrentar a indisciplina, explorar os porquês e, com um estudo cuidadoso e certeiro da realidade, desenvolver um trabalho promotor do conhecimento?
Entendo que as dicas presentes neste relato nos ajudam a refletir sobre o assunto, de forma bastante propositiva. Ainda que o foco da Imaculada seja o 5o. ano, penso que poderemos nos inspirar em suas ideias e estratégias, não é mesmo?
Selecionei 3 pontos do episódio que merecem nossa particular atenção:
PONTO 1
PONTO 2
PONTO 3
Desvendar a indisciplina. Primeiro, buscando entender o que é considerado, por cada professor, um “comportamento indisciplinado”: será uma questão vinculada a uma agitação generalizada? Trata-se de uma conversa excessiva, discussões acaloradas entre os alunos, não respeito aos turnos de fala ou agressões? Será uma combinação de aspectos? Segundo, analisando quando ela ocorre, ou seja, se a indisciplina está atrelada a algum momento em particular, quando determinada atividade é apresentada, ou se é algo que ocorre o tempo todo, independente da proposta ou do horário (antes do intervalo, após o intervalo, na chegada, próximo da saída, etc). Terceiro, examinando o porquê de sua ocorrência, a partir de questões, como: será um fator desencadeado/provocado pelo contexto da sala de aula? Será uma questão externa, vinculada a outros contextos, como o familiar? Lembrem-se de que a professora Imaculada não descobriu “de pronto” tudo isso, mas foi observando, conversando, pensando, repensando...
Planejar ações. No relato que assistimos, a professora Imaculada pensou, pensou e resolveu explorar a produção de cartas pessoais; primeiro, entre turmas de duas escolas; depois, entre alunos e seus pais, que estavam na prisão. É fundamental que o professor não perca o foco, isto é, que não deixe de apostar em propostas que mobilizem a turma para a construção do conhecimento, investindo na aliança entre o trabalho com situações significativas de produção e a possibilidade de maior concentração e envolvimento por parte dos alunos. Com a professora Imaculada, descobrimos, entre outras belezas, que práticas de leitura e de escrita, vinculadas a um objetivo e função significativos para os alunos, podem encurtar distâncias, favorecendo laços afetivos com/pela aprendizagem.
Escutar as crianças. Imaculada afirma que “as crianças ensinam muito a como conduzir as aulas; elas dão o toque!” Assim, cabe a nós, professores, abrirmos espaço para a escuta, a fim de descobrirmos o que move os alunos, o que os envolve, os inquieta, o que querem saber, o que pode fazê-los avançar. A partir disso, com flexibilidade, poderemos abrir caminho para (novas) formas de ensinar/aprender a ler e escrever!
Pra encerrar, uma pergunta:
De que maneira as experiências de vocês podem auxiliar a professora Rosimeri e tantos outros leitores, que vivem situações similares?
Conto com a voz de todos vocês!
Um bj e obrigada,
Poemas de Luiz Gama
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