Volta às aulas: a importância do planejamento docente
planejamento de aula, gestos didáticos, sequência didática, planejamento docente
Olímpia conversa sobre o desafio de “fazer casar” o tempo e o espaço para ler e produzir textos.
Depois de ficarmos envolvidos com diferentes dizeres sobre o uso do celular na sala de aula, chegou a vez de focarmos nossa atenção no tempo e espaço para a produção textual.
A fim de entendermos direitinho do que se trata, segue a mensagem da professora Zenilde:
Sou professora de Língua Portuguesa, em Esmeraldas (MG). Levantei algumas hipóteses referentes ao tempo e espaço disponibilizados para leitura e produção textual no ambiente escolar, inclusive estou terminando um artigo referente a esse tema. Esses aspectos podem contribuir ou não para uma má produção textual?
Perceberam qual o centro da questão? Para mim, estamos diante do desafio – não apenas da Zenilde – de encontrar ou “fazer casar” o tempo real, cronológico, e o espaço, em termos da abrangência da proposta, para ler e produzir textos.
Mas, ao mesmo tempo que vejo esses dois elementos como constitutivos da questão, vejo também que a (má) qualidade do que se escreve está além dessa relação tempo-espaço.
Vou tentar explicar melhor e, para isso, tomarei duas situações de leitura e produção de um gênero, por exemplo, um artigo de opinião:
Situação 1 = o professor introduz o estudo do gênero, questionando os alunos sobre o que conhecem do artigo de opinião. Na sequência, faz a leitura em voz alta de dois textos, voltados a um mesmo assunto, com vistas a encaminhar a turma para uma produção escrita.
Situação 2 = o professor introduz o estudodo gênero, questionando os alunos sobre o que conhecem do artigo de opinião. Na sequência, passa a organizar a sala em pequenos grupos, de modo que cada um fique responsável por pesquisar um assunto atrelado ao tema da violência urbana. Os grupos passam a ler e apreciar diferentes artigos de opinião, entrevistas, debates, artigos científicos, reportagens, documentários e, em função dos achados, apresentam seminários para a turma. Por fim, o professor encaminha a proposta para uma produção escrita, acompanhada, posteriormente, por rodadas de discussão para aprimoramento dos textos.
Em função dessas 2 situações, é possível, de imediato, constatar que há uma diferença significativa do ponto de vista da relação tempo e espaço para a produção escrita. Mas, será que essa diferença responde pela qualidade dos escritos dos alunos?
Retomando as duas situações, chamarei a atenção para dois aspectos, que entendo centrais na discussão sobre “qualidade”: objetivo estabelecido em cada proposta e possíveis efeitos na produção escrita.
⇩ Na situação 1 ⇩
(Clique acima para ver o comentário)
⇩ Já na situação 2 ⇩
(Clique acima para ver o comentário)
⇩ Resumo da ópera ⇩
(Clique acima para ver o comentário)
E vocês? Como entendem essa relação no seu cotidiano? Vamos continuar a prosa?
Como sempre, o lugar é de e para vocês!
Bj carinhoso, obrigada e até já,
Volta às aulas: a importância do planejamento docente
planejamento de aula, gestos didáticos, sequência didática, planejamento docente
Poemas de Luiz Gama
poesia, texto literário, poema, Luiz Gama
Campanha: atualize seus dados de raça/cor no cadastro do Portal
Na Ponta do Lápis: revista chega ao número 40 com edição especial sobre culturas indígenas
literatura indígena, línguas indígenas, formação docente, revista NPL, educação para as relações étnico-raciais
Ninguém comentou ainda, seja o primeiro!
Ver mais comentáriosOlá, visitante. Para fazer comentários e respondê-los você precisa estar autenticado.