Lendo mulheres: a literatura de autoria feminina nas salas de aula
formação leitora, ensino de literatura, literatura de autoria feminina, literaturas e identidades
Caríssimos(as)! Sou a professora Sílvia Maramaldo, leciono Língua Portuguesa para as turmas de 9º ano do Ensino Fundamental e 1º e 3º ano do Ensino Médio. Nossas aulas ainda não iniciaram e gostaria de receber sugestões de atividades e de leituras, assim como orientações de como realizar o diagnóstico das turmas. Desde já agradeço sua atenção.
Olá, Olímpia, sou Aparecida Amaral Silva, professora de Língua Portuguesa no Ensino Médio, do colégio Estadual de Correntina, da cidade de Correntina (BA). Gostaria de saber uma forma gostosa e dinâmica de fazer um diagnóstico na turma do 1º ano do Ensino Médio, isso no primeiro dia de aula. E depois do diagnóstico, qual a melhor forma de trabalhar os conteúdos?
Caras professoras Sílvia e Aparecida,
Pelo visto, a possibilidade de conversarmos sobre o planejamento também as encantou... Que ótimo! Como sabem, na semana passada, recebeu destaque, nessa seção, uma proposta de diagnóstico voltada aos alunos do EF. Agora, graças às perguntas de vocês, poderemos continuar a prosa, com enfoque no EM! Afinal, entendo como fundamental “trocarmos figurinhas” sobre esses momentos iniciais, já que estão em jogo não apenas a investigação relativa ao conhecimento dos alunos, mas também o estabelecimento do vínculo com eles, com vistas à formação de um grupo de trabalho, que estará junto ao longo de todo o ano, não é mesmo?
Pensando nesse novo grupo, acredito ser importante sabermos como os alunos chegaram ao EM, quais expectativas têm em relação ao estudo da língua, envolvendo as práticas de leitura e escrita, a fim de aproveitarmos a oportunidade para o estabelecimento do contrato didático.
Compondo esse diálogo, está o diagnóstico mais atrelado aos gêneros do discurso e, nessa direção, três aspectos estão em evidência, já anunciados no texto anterior, “Planejamento: o diagnóstico em foco”: a “organização da turma”, o “planejamento da proposta” e a “análise dos resultados”, que serão igualmente significativos para a investigação do perfil de conhecimentos de cada classe.
Então, vamos refletir juntas sobre como explorar as características de estudantes de EM, de forma a iniciar o ano com dados consistentes para o trabalho? Para tanto, retomo os tópicos referentes ao diagnóstico:
- organização da turma - sugiro dividir a proposta em dois momentos: 1. Rodas de leitura, em pequenos grupos e 2. Produção escrita individual;
- planejamento da proposta - no primeiro momento, vocês levarão para a sala de aula vários portadores (como livros, jornais e revistas), com textos (de diversos gêneros, de acordo com a seleção prévia para estudo durante o ano) que retratem diferentes assuntos e pedirão para que os alunos se organizem em pequenos grupos, a fim de lerem e comentarem os textos, buscando a troca de ideias e a eleição do assunto de maior interesse. Já no segundo momento, eles deverão produzir, individualmente, um texto sobre o assunto escolhido ou, ainda, com um assunto a escolher, desde que dentro da configuração do gênero indicado para a escrita. Vale lembrar que outros ajustes poderão ser feitos, em função do tempo disponível ou da necessidade local, tais como: apresentação de um vídeo sobre uma questão polêmica e produção de um texto argumentativo; roda de leitura com textos literários e produção escrita, entre outras;
- análise dos resultados - optando pelos dois momentos acima apresentados, vocês terão a possibilidade de apreciar a participação dos alunos, considerando momentos individuais e em grupo. Tais dados serão valiosos para determinar os saberes e não saberes dos estudantes, de forma a iluminar os próximos passos, de acordo com as principais demandas de cada turma (essa é a melhor forma de trabalhar os conteúdos, atrelando-os aos gêneros e necessidades, certo, professora Aparecida?).
Para terminar, pensando na indicação de leituras, seguem algumas sugestões:
- Caderno Virtual “Pontos de Vista” (contendo oficinas sobre artigo de opinião, textos, vídeos e jogos virtuais que poderão fazer toda a diferença!);
- Revista Na Ponta do Lápis, número 24, sobre avaliação.
Como sempre, sintam-se todos convidados para a continuidade da conversa!
Um abraço,
obrigada pelo contato e até já,
Olímpia
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