Documentário mostra comunidade quilombola pelo olhar de jovem estudante
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Um dos vencedores na categoria Documentário da Olimpíada de Língua Portuguesa 2019, “Meu lugar, Ubaranas” conta a história de uma comunidade de remanescentes quilombolas a partir do olhar de um jovem de 16 anos nascido ali.
As imagens da rotina de André na pequena comunidade rural de Córrego de Ubaranas vão revelando o cotidiano de seus moradores, o trabalho no campo, o cuidado com a pequena igreja, a ida para escola. No percurso, ele nos apresenta alguns de seus moradores, que ganham a palavra para contar sobre sua vida e a história dos quilombolas.
O documentário foi realizado pelos alunos Bruna Santos Vitalino Almeida, Francisco André Silva de Moura, e Lucas Cauã de Lima da Silva, da Escola Estadual Barão de Aracati, localizada no município de Aracati (CE). A orientação do trabalho foi feita pelo professor Francisco Márcio Pereira da Silva.
Os alunos contam que os entrevistados foram sugeridos por André Moura, o estudante que apresenta seu ponto de vista sobre sua comunidade. “Partindo da ideia inicial de que mostraríamos uma comunidade em luta pelo reconhecimento como quilombola, essas pessoas são as que podem contar essa história, porque eles a fazem diariamente”, explica o grupo de alunos.
Os jovens documentaristas também falam sobre o registro da memória e da preservação da identidade quilombola: “o papel do documentário é de grande importância porque agregou mais visibilidade à causa da comunidade, gerando mais discussão sobre o tema e fortalecendo a luta”.
Assista ao documentário completo!
Meu lugar, Ubaranas
Sinopse: O lugar onde as pessoas vivem conta muito sobre elas, ou seriam elas, as pessoas, que contam muito sobre seu lugar? Para mostrar sua comunidade, o estudante André conta das pessoas, ou melhor, permite que elas mesmas “se contem”. Assim, um pouco da história dessa comunidade cearense, remanescente quilombola, revela-se para nós em suas nuances mais particulares. Nos pequenos detalhes, nos conflitos pela terra e pela vida, na busca pela identidade, na luta pela preservação da memória. Uma memória que tanto pode estar escrita à mão, nos cadernos de Dona Madalena, na rotina inalterada do Seu Pelé ou nas grossas paredes da centenária Igreja de São José. Com a missão de falar do seu lugar, André faz um mergulho naquilo que é, aos seus olhos, mais contundente no lugar onde vive.
Equipe realizadora:
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Bruna Santos Vitalino Almeida | Francisco André Silva de Moura | Lucas Cauã de Lima da Silva | Prof. Francisco Márcio Pereira da Silva |
Escola Estadual Barão de Aracati - Aracati / CE
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