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Pílulas pedagógicas: conteúdos e interações na tela do celular

Marina Almeida

07 de agosto de 2023

Pelo Telegram, docentes recebem sugestões de atividades para trabalhar com os gêneros da Olimpíada

Um depoimento, uma declamação de poema, um curta-metragem, uma discussão sobre um assunto atual... Por meio de textos, vídeos e áudios, acompanhados de reflexões e sugestões, as Pílulas pedagógicas buscam apoiar o trabalho do professor com cada um dos cinco gêneros da Olimpíada de Língua Portuguesa. Lançadas em abril, as Pílulas trazem para a tela do celular diversas possibilidades para desenvolver as atividades com os alunos em tempos de ensino remoto.

Os conteúdos são enviados às segundas-feiras nos canais de cada gênero no aplicativo gratuito Telegram (clique aqui para ver o passo a passo para instalação do aplicativo e acesso aos canais). Ao entrar no canal, o participante tem acesso aos conteúdos que já estão disponíveis, além de começar a receber os novos materiais semanalmente.

Tereza Ruiz, que integra a equipe técnica do Programa Escrevendo o Futuro, conta que o objetivo é garantir uma presença mais próxima na prática cotidiana de professores e professoras participantes da Olimpíada. “De certa forma, elas também expandem e atualizam os Cadernos Docentes. Seu formato curto e de produção mais rápida nos permite propor ainda mais diálogos com grande diversidade de temas e questões da atualidade, como, por exemplo, a possível relação entre reality shows (e cultura de massa) e o gênero Crônica”, diz. “As Pílulas propõem uma sensibilização para os gêneros, ampliação de repertório, fruição estética, reflexões formais, diálogos com outros gêneros e propostas de atividades que podem ser feitas tanto por educadores e educadoras quanto por estudantes.”

Ela explica que as Pílulas pedagógicas surgiram no contexto da pandemia, quando o ensino remoto já havia se imposto na vida de professores e estudantes. “Gostaríamos de apoiar essas pessoas com materiais que pudessem chegar mais perto dessa realidade, por isso são conteúdos curtos, feitos para serem lidos na tela do celular e facilmente compartilháveis. As sugestões de atividades que aparecem ao final das Pílulas já partem de propostas que são factíveis em contextos não presenciais. São conteúdos ao mesmo tempo significativos, com densidade, mas que trazem certa leveza no formato, justamente porque gostaríamos que esse processo de trabalho com gênero pudesse ser prazeroso e possível dentro de realidades muito distintas.”

Interação entre os professores

O aplicativo também permite que os professores comentem as postagens, criando um espaço de interação e trocas. Entre os comentários, há desde dúvidas gerais sobre o funcionamento da Olimpíada, que são respondidas por outros colegas, até sugestões e exemplos de como os professores realizaram as atividades com suas turmas.

Ativa na sessão de comentários, Anailde de Freitas Sousa participa da Olimpíada com três turmas – duas em Artigo de opinião e uma em Crônica. Ela conta que em seu município, Manoel Emídio (PI), as aulas acontecem no formato remoto, o que traz desafios para os professores, principalmente em relação ao uso das tecnologias digitais.

“Estou inovando minhas aulas com as Pílulas, e os alunos também estão achando bastante interessante. Envio os textos, os vídeos e falo um pouco sobre o tema a ser discutido. Também envio o link do padlet para eles debaterem e depois comentamos o conteúdo durante a aula”, diz. Entre os temas trabalhados, ela destaca a discussão sobre a cultura do cancelamento. “Os alunos adoraram. É um assunto super atual e que ocorre constantemente, tanto nas redes sociais como em nossa comunidade, no dia a dia das pessoas.”

Adaptação para sua realidade

Em Divinopólis (MG), as aulas também acontecem de forma remota e, muitas vezes, por meio de materiais impressos. Mesmo assim, a professora Elizete Vilela está realizando as atividades da Olimpíada com seis turmas, divididas entre os gêneros Poema, Crônica e Memórias literárias. “É um desafio porque só vou ter retorno das atividades daqui sete dias, diferente da aula presencial em que isso ocorre de forma mais imediata.”

Elizete conta que as Pílulas pedagógicas funcionam como um incentivo semanal para realizar as atividades de cada gênero. “Tento fazer justamente isso com meus alunos também. Tenho o desenho de uma mascotezinha e quando ela entra no grupo, os alunos já sabem que é o nosso ‘momento olímpico’. Às vezes, envio um texto do gênero que está sendo trabalhado ou um vídeo, outras vezes dou informação sobre um autor ou faço um comentário, sempre buscando manter essa chama acessa.”

A professora explica que também adapta o material das Pílulas pedagógicas para o contexto do ensino remoto. “No 5º ano, tenho alunos que estavam no 3º ano quando pisaram numa sala de aula pela última vez, então preciso contextualizar mais os textos, explicar o significado das palavras ou selecionar apenas alguns trechos do poema para trabalhar com eles. Já em Memórias literárias, além dos alunos terem mais autonomia, temos um encontro on-line uma vez por semana, o que facilita muito o trabalho. Consigo realizar várias atividades sugeridas com eles sem precisar adaptar os textos.”

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