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A experiência da Olimpíada de Língua Portuguesa com o uso de sequências didáticas para a ampliação dos letramentos foi tema de um grupo de trabalho no Simpósio Internacional de Gêneros Textuais (SIGET). O evento, que está em sua décima edição e ocorreu em setembro, em Córdoba, Argentina, contou com a participação de professores e pesquisadores de todo o mundo.
“Além de promover o avanço das habilidades e competências linguísticas dos estudantes – leitura, oralidade, escrita e análise linguística –, nossas sequências didáticas ampliam os letramentos dos professores envolvidos. A Olimpíada é a maior programa de formação de professores de língua portuguesa do Brasil”, diz Esdras Soares, que é técnico do Programa Escrevendo o Futuro e representou a equipe no Simpósio.
Documentário
Esdras também abordou a pertinência do trabalho com documentários, o novo gênero incorporado este ano à Olimpíada. Ele conta como esse formato pode favorecer o trabalho com os multiletramentos: “O documentário trabalha texto, roteiro, imagens em movimento, internet... Então, a produção audiovisual atende a uma demanda contemporânea, porque hoje as linguagens estão todas juntas e misturadas.”
Apesar de ter ganhado força nos últimos anos, Esdras lembra que esse tema não é novidade. O cinema enquanto conteúdo das aulas de arte já constava nos Parâmetros Curriculares Nacionais dos anos 1990, bem como a Base Nacional Comum Curricular sublinha a importância do trabalho com as práticas de linguagem contemporâneas. Além disso, o trabalho com gêneros multimodais foi sugerido várias vezes por professores, alunos, gestores e docentes universitários, nos encontros realizados em 2018 para discussão sobre os caminhos da Olimpíada. “A partir desse retorno e do debate sobre o tema realizado no Brasil e no mundo chegamos à formulação da proposta de um documentário”, explica.
Reconhecimento
No Simpósio, Esdras também apresentou o histórico da Olimpíada e sua adaptação para as escolas brasileiras da metodologia do grupo de Genebra (composto por Dolz, Noverraz e Schneuwly) – que trabalha o ensino de gêneros textuais por meio de sequências didáticas. Entre os participantes, havia muitos brasileiros e todos conheciam a Olimpíada. “Muitos já tinham feito nossos cursos on-line, havia algumas professoras que estavam inscritas nesta edição e algumas que já trabalharam na coordenação regional do projeto. Isso mostra a capilaridade e nosso reconhecimento como um programa que elabora bons materiais e propostas em sintonia com as discussões mais recentes da área.”
Principal evento na área de gêneros textuais, o SIGET reuniu representantes de mais de 160 universidades de todo o mundo. O próprio Dolz, um dos criadores da metodologia que fundamenta o trabalho da Olimpíada, já esteve presente em várias edições do evento. “Para nós é um grande reconhecimento poder apresentar nosso programa ao lado desses grandes nomes”, conclui Esdras.
Para saber mais sobre a 10ª edição do SIGET, visite:https://xsiget.webnode.com
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