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biblioteca / educação e cultura

Olimpíada indica: 10 livros para ler nas férias

07 de agosto de 2023

Após um longo e intenso ano de trabalho, nada como deitar na rede, esticar as pernas, ajeitar os óculos e abrir um livro de maneira descompromissada e sem prazos... As leituras que desejamos são muitas - então, para ajudá-lo na difícil tarefa de escolhê-las, o Portal Escrevendo o Futuro indica 10 livros lançados nos últimos anos.

Se você quer fazer algum comentário sobre essas obras ou também tem alguma sugestão de leitura para os professores de todo o Brasil, é só deixar aqui embaixo, ok?

Boa leitura!

 


“História de leves enganos e parecenças”, Conceição Evaristo (2016)

Conceição Evaristo, escritora mineira, poetisa, romancista e contista nos oferece um livro inovador com doze contos e uma novela, nesses tempos de conturbação política, à beira de um inesperado retrocesso das conquistas sociais no Brasil. Dizemos inovador porque, mesmo que se comprove a existência de elementos discursivos recorrentes nos livros anteriores, em “Histórias de leves enganos e parecença”s, Conceição toma a decisão de percorrer a seara do insólito, do estranho e do imprevisível.

Fonte: http://www.editoramale.com/product-page/0dfb9421-c50c-64f1-c9f8-b8e24670172e

“Trinta e poucos”, Antonio Prata (2016)

Mais que qualquer escritor em atividade, Antonio Prata é cultor do gênero - consagrado por gigantes do porte de Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Nelson Rodrigues - que fincou raízes por aqui: a crônica.

Pode ser um par de meias, uma semente de mexerica, uma noite mal dormida, a compra de um par de óculos, a tentativa de fazer exercícios abdominais. Quanto mais trivial o ponto de partida, mais cheio de sabor é o texto, mais surpreendente é a capacidade de extrair sentido e lirismo da aparente banalidade.

“Trinta e poucos” traz crônicas selecionadas pelo próprio autor a partir de sua coluna na Folha de S. Paulo. Um mosaico com os melhores textos do principal cronista do Brasil.

Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14213

“Meu nome é Lucy Barton”, Elizabeth Strout (2016)

“Vocês só vão ter uma história [...]. Vocês vão escrever essa única história de muitas maneiras. Nunca se preocupem com a história. Vocês só têm uma.” O conselho de Sarah Payne, ficcionista e professora de escrita criativa, marca Lucy Barton em sua busca por uma voz literária no começo da carreira.

Hoje autora bem-sucedida e narradora deste romance, Lucy está há três semanas num hospital com vista para o edifício Chrysler, em Nova York, se recuperando das complicações de uma simples operação para extrair o apêndice. Sofrendo de saudade das filhas e do marido, ela recebe uma visita inesperada da mãe, com quem não falava havia anos.

Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14063

“Os fatos”, Philip Roth (2016)

“Os fatos” é a incomum autobiografia de um romancista que remodelou a maneira como encaramos a ficção. Livro de irresistível candura e inventividade, é especialmente instrutivo em sua revelação sobre as conexões entre arte e vida. Philip Roth foca em cinco episódios de sua trajetória: a infância em Nova Jersey; a formação universitária; o envolvimento com a pessoa mais ríspida que conheceu; o embate com a comunidade judaica por conta de seu livro “Adeus, Columbus”; e a descoberta do lado adormecido de seu talento que o levou a escrever “O complexo de Portnoy”. Ao final, um ataque do próprio autor a suas habilidades como biógrafo encerra de forma surpreendente o novo livro de um dos principais escritores contemporâneos.

Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13997

“O filho de mil homens”, Valter Hugo Mãe (2016)

A edição de “O filho de mil homens” traz novo projeto gráfico e prefácio de Alberto Manguel. Quinto romance do escritor no Brasil, o livro reflete sobre o prazer do amor incondicional, que o ser humano parece buscar para preencher o que lhe falta. Pescador que vive em um vilarejo litorâneo, Crisóstomo, ao chegar aos 40 anos, sofre com o fato de não ter tido um filho e sai em sua busca. Desejava um herdeiro que pudesse, além de lhe aplacar a solidão, ser testemunha do que ele próprio se tornou, com as alegrias e tristezas de sua trajetória. A todas as fantasias patriarcais contidas na obra, Mãe contrapõe, segundo Manguel no prefácio, “outra mais nobre e concretizável: a fantasia de um filho de mil seres humanos, tanto homens como mulheres. A essa definição correspondemos todos”.

Fonte: http://globolivros.globo.com/livros/o-filho-de-mil-homens

“Ainda Estou Aqui”, Marcelo Rubens Paiva (2015)

Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, passou a criá-los sozinha quando, em 1971, o marido foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. Em meio à dor, ela se reinventou. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmeras.

Fonte: http://www.objetiva.com.br/livro_ficha.php?id=1577

"Vasto mundo”, Maria Valéria Rezende (2015)

Nestas breves narrativas interligadas, Maria Valéria Rezende reconta as trajetórias cheias de encantamento do povo da vila de Farinhada, lugarejo fictício no Nordeste brasileiro. Mulheres de fibra, homens destemidos, artistas itinerantes, charlatões, beatas, jovens sonhadoras e religiosos progressistas.

Em “Vasto Mundo”, a autora constrói com maestria uma galeria de personagens cujas vidas se entrelaçam para tecer a história de um solo rico, apesar de castigado pelas intempéries, que tudo vê e tudo grava, e que é o real protagonista deste livro impactante.

Fonte: http://www.objetiva.com.br/livro_ficha.php?id=1513

“Americanah”, Chimamanda Ngozi Adichie (2014)

Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.

Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência.

Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13525

“O céu não sabe dançar sozinho”, Ondjaki (2014)

De Macau a Praga ou de Oaxaca a Buenos Aires, viajamos com estes contos inéditos e independentes – cada história pode ser lida de maneira separada – através dos quais temos o privilégio de conhecer personagens e metrópoles improváveis, lugares perdidos no mapa e cruzados por protagonistas que, embora pareçam estar de passagem, se apresentam sempre de forma indelével e inesquecível. Seja num bar de Shangai – rodeado pelo fumo da espera e pelos músicos de jazz – ou num improvável encontro com Zeca Diabo, personagem de novela, num bairro do Rio de Janeiro, o leitor tem a oportunidade de fazer, com este livro de múltiplas histórias e lugares, uma incursão pelo mundo mágico, misterioso e pessoalíssimo de Ondjaki.

Fonte: http://www.linguageral.com.br/o-ceu-nao-sabe-dancar-sozinho-novo-livro-de-ondjaki-ja-esta-a-venda-nas-livrarias/

“Tratado sobre o coração das coisas ditas”, Ni Brisant (2013)

O jovem autor Ni Brisant, dotado de talento e sensibilidade, utiliza-se de uma linguagem despida de preconceitos, com o despojo inerente a tudo o que é bom, para falar de algumas das agruras e angústias da existência humana. O autor se debruça sobre os fatos corriqueiros da existência, analisando-os e dando-lhes dimensões inesperadas ou inusitadas aos olhos daqueles que ainda não aprenderam a ler com o coração. Aquela literatura boa que, como a que está aqui contida, presta-se à reflexão, ao pensar, ao deleite do leitor.

Fonte: https://literarua.commercesuite.com.br/livro/tratado-sobre-o-coracao-das-coisas-ditas

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