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Segundo longa-metragem do cineasta e crítico pernambucano Kleber Mendonça Filho, o filme “Aquarius” começou sua carreira em grande estilo com a exibição no Festival de Cannes, um festival de cinema na França, tradicional e bastante prestigiado, que exibe produções do mundo inteiro. Desde 1946, data de criação do evento, essa é a segunda vez que um filme brasileiro concorreu a principal premiação: a Palma de Ouro. Depois da exibição em Cannes, “Aquarius” tem circulado com boa recepção em outras salas de cinema pelo mundo.
Embora não tenha levado o grande prêmio, não faltaram elogios da crítica e do público, sobretudo à atuação da atriz Sônia Braga, cuja trajetória profissional é marcada por grandes momentos na história do audiovisual brasileiro, de “Dona Flor e seus dois maridos” à “Dancin’ Days”. Em “Aquarius”, Sônia Braga interpreta Clara, moradora de Recife que se engaja em uma luta pessoal contra a construtora que pretende adquirir o prédio antigo onde mora para construir um novo empreendimento.
Temática bastante cara e cada vez mais comum às cidades, as transformações no espaço urbano provocadas pelos movimentos do mercado imobiliário, e seu impacto na paisagem e na vida das pessoas, vão muito além de uma questão meramente econômica. Essas mudanças incidem nos modos de nos relacionarmos e circularmos pelas cidades, em constante diálogo com uma dimensão que passa pelos afetos e histórias de cada um e da comunidade.
Prestigiar o cinema brasileiro é aproximar-se da nossa cultura, e “Aquarius” nos dá a oportunidade de ter contato com uma produção que sai do eixo Rio-São Paulo – onde está concentrada a maior parte da produção audiovisual brasileira –, e a partir de uma história particular, refletir sobre nossa própria realidade.
O filme estreia nos cinemas do Brasil no dia 1 de setembro. Enquanto isso, é possível assistir ao trailer:
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