Trava-línguas

Atividades

  1. Fale rapidamente um trava-língua que você conhece ou escolheu na lista a seguir (treine bem antes, para não fazer feio!). Pergunte aos alunos se conhecem algum outro e peça-lhes que os digam para a classe e os anotem. Depois, copie os exemplos da lista e desafie os alunos a decorá-los e apresentá-los para o grupo. Se preferir, projete-os com o auxílio do datashow.
  2. Para introduzir o assunto com a turma, veja com eles o vídeo “Arruma-arruma”, do Cocoricó.
  3. Trava-línguas

    • Corrupaco papaco, a mulher do macaco, ela pita, ela fuma, ela toma tabaco debaixo do sovaco.
    • Porco crespo, toco preto.
    • Um tigre, dois tigres, três tigres.
    • A pipa pinga, o pinto pia, quanto mais o pinto pia, mais a pipa pinga.
    • Olha o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro, o sapo batendo papo e o papo soltando vento.
    • Não tem truque, troque o trinco, traga o troco e tire o trapo do prato. Tire o trinco, não tem truque, troque o troco e traga o trapo do prato.

    Domínio público.

  4. Divida a classe em grupos. Cada um deles ficará responsável por um trava-língua.
  5. Dê-lhes um tempo para que se preparem, pois um aluno de cada grupo será sorteado para apresentar o trava-língua. Falar trava-línguas é uma verdadeira arte e com certeza a turma vai se divertir muito.
  6. Depois desse primeiro momento, vocês irão ouvir algumas das “travatrovas” de Ciça, disponíveis no menu “Áudios”. Então, projete-as por meio de datashow e convide-os a lê-las.
  7. O pedreiro Pedro Alfredo
    O pedreiro Pedro Alfredo,
    o Pedro Alfredo Pereira,
    tramou tretas intrigantes,
    transou truques, pregou petas,
    pois Pedro Alfredo Pereira
    é um tremendo tratante!

    Se um dia me der na telha
    Se um dia me der na telha
    eu frito a fruta na grelha
    eu ponho a fralda na velha
    eu como a crista do frango
    eu cruzo zebu com abelha
    eu fujo junto com a Amélia
    se um dia me der na telha.

    Chegou “seu” Chico Sousa
    Só sei que “seu” Chico Sousa
    chegou e trouxe da China
    a seda xadrez da Célia
    o xale roxo da Sônia
    o xale cinza da Sheila
    e a saia chique da Selma.

    Ciça. Travatrovas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
    © Ciça Alves Pinto.

  8. Você pode solicitar a alguns dos alunos – por exemplo, os que se saíram melhor na 1ª etapa – que leiam em voz alta os poemas. Peça-lhes que observem as aliterações presentes nos trava-línguas e nos travatrovas.
  9. Em seguida, em duplas ou mesmo individualmente, os alunos deverão criar novos trava-línguas ou travatrovas e anotá-los. Oriente-os, dando dicas. Por exemplo: usar palavras que tenham encontros consonantais seguidos de r ou l (br, bl; cr, cl; dr, dl; fr, fl; gr, gl; pr, pl; tr, tl; vr, vl) ou palavras cujos sons sejam parecidos, como s ou c/x (cedo, passe, próximo), ch/x (chave/xarope) ou, ainda, alternar palavras com r/rr (caro/carro) e s/ss (casa/passa).
  10. Os alunos podem ler para o grupo os trava-línguas deles ou então trocá-los entre si, para uma leitura do que foi produzido.
  11. Peça-lhes que passem a limpo o que produziram para ser exposto no mural ou postado no blog da turma.