Um passeio pelas oficinas

Nesta oficina a classe vai escrever um poema coletivamente. Este “ensaio geral” irá ajudá-la a resgatar o que foi observado e a organizar uma síntese dos recursos apreendidos nas oficinas anteriores. A troca de informações entre os e as estudantes de uma mesma turma permite que aqueles que estão em estágio mais avançado do conhecimento auxiliem o processo de aprendizagem dos demais e o seu próprio, pois quem ensina sempre aprende.

Atividades

  1. Para começar, assista com os e as estudantes à animação de um poema de Manoel de Barros, “Histórias da unha do dedão do pé do fim do mundo”. Em seguida, peça à turma que observe o mural de poemas (físico ou virtual) construído na Oficina 1. Mostre quanto trabalho foi feito e pergunte sobre o que aprenderam até aqui.
  2. Ajude fazendo perguntas, dando sugestões, lembrando-lhes o que esqueceram. Vocês podem fazer um quadro-resumo do que foi realizado ao longo das oficinas, que conteria aproximadamente o seguinte:
  • Audição e leitura de vários poemas.
  • Aprendizagem do significado de várias palavras: poema, poesia, poeta, verso, estrofe, estilo, tema, figuras, denotação, conotação, aliteração.
  • Descoberta de que o poema pode falar dos mais diversos assuntos.
  • Ocupação, pelo poema, do espaço da folha de papel; ritmo regular ou irregular; repetições de palavras e de versos; paralelismo ou repetição da mesma construção sintática.
  • O emprego da linguagem, pelo poema, é feito de maneira diferente do que fazemos no dia a dia.
  • Figuras de linguagem: comparação, metáfora e personificação.
  • Contribuição desses recursos para o sentido do poema – um passo fundamental para compreender e interpretar o texto.