Entrevista Vima II

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Entrevista com Vima Lia de Rossi Martin – Parte II

17 novembro 2017

Esdras Soares e José Victor Nunes Mariano

Em entrevista para o Portal Escrevendo o Futuro, docente da área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da USP fala sobre a leitura de obras não-canônicas, formação de leitores literários, ensino de literaturas africanas e afro-brasileira e a relação entre literatura e transformação social. Além disso, também faz indicações de leituras teóricas e literárias. Assista aos vídeos abaixo e deixe seus comentários.

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4 thoughts on “Entrevista Vima II

  1. As leitura devem ser diversificadas e não apenas os clássicos. Todos autores brasileiros devem ter e fazer parte das leituras do corpo discente. As leituras deve sim perpassar por vários níveis e tipos de escritas. desde um “Machado de Assis” até um Danilo Lazzaroto.

  2. A parte 2 da entrevista com Vima Lia de Rossi, é muito significativa para a introdução de formação dos leitores.Leva a nós professores a refletirmos sobre o tipo de literatura que proporcionamos, a inclusão da diversidade de textos, indo além dos textos canônicos.É fundamental que a leitura amplia diferentes segmentos que compõe a nossa sociedade,textos africanos, rap e demais amplia as possibilidades, disponibilizando uma formação coletiva e ampla cultural, social levando o aluno a a novas reflexões, a uma nova leitura de mundo. Onde o preconceito e diversas desconstruções sociais deixam de contextualizar socialmente e leve o aluno a uma verdadeira transformação da sociedade.

  3. Parabenizo a professora Drª Vima Martin pela excelente entrevista ao Escrevendo o futuro sobre leitura literária, formação do leitor, mediação de leitura. Destaco uma fala da referida docente a respeito do professor leitor e o que isso pode influenciar muito no momento da mediação. A professora em questão destaca a importância de outras leitura com antropologia, sociologia, filosofia para auxiliá-lo na mediação/compreensão do texto literário. Isso é importante. Infelizmente, o tempo dedicado ao ensino é enorme que faz do professor um profissional meramente “transferidor” de conhecimentos, informações. Na ponta do processo educativo fica o aluno, passivo frente a esse conteúdo recebido do professor sem, ao menos, um senso crítico que possa compreender como ocorre aquele conhecimento. A esses respeito, o professor pode também ser contribuinte, pois, na maioria das vezes, não deixa o aluno se manifestar. Portanto, a mediação é necessária, mas também é necessário saber fazer a mediação. Criar condições de leitura literária na escola se faz necessária, porque ainda é carente o repertório de leitura literária dos alunos e também de alguns professores.

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