Na manhã de hoje os alunos descobriram o desafio proposto pela Olimpíada de Língua Portuguesa para os semifinalistas na categoria Documentário: produzir um vídeo de um minuto com o tema identidades. Espalhados pelos corredores do hotel, eles ensaiaram cenas, entrevistaram pessoas, buscaram imagens de arquivo e discutiram como levar suas visões pessoais para as telas.

“Eles adoraram o tema, ainda mais por estarem num lugar de muita diversidade, em que eles estão conhecendo muitas culturas de outros lugares do Brasil”, diz a formadora Jéssica Nozaki. Ela explica que alguns grupos planejaram muito o que fariam por conta do pouco tempo; outros já preferiram filmar primeiro para só depois elaborar o roteiro. “Na minha turma, muitos grupos estão buscando um tratamento mais filosófico e poético para os mini documentários”, explica.

“O tema identidades foi tratado direta e indiretamente ao longo do evento, apareceu com muita força no sarau e foi muito bem recebido por eles”, aponta a formadora Fernanda Sousa. A variedade de temas e abordagens também chamou a atenção: o racismo no futebol, a miscigenação no Brasil, a diversidade de belezas e traços, o meio ambiente, a autoaceitação dos jovens, uma carta para o futuro... “As linhas narrativas são bem diferentes”, analisa o formador Renato Cândido de Lima.

Professores

Já os professores participaram de um workshop sobre gravação e edição de vídeos. Eles falaram sobre suas origens e referências, e essa gravação deu origem ao material de trabalho. A ideia foi ampliar os conhecimentos dos professores, sobretudo na parte mais técnica do documentário, a principal dificuldade da maioria deles, como explica a formadora Jordana Thadei.